27/04/2016
06:46

Por: Notícias ao Minuto

Dilma e Lula

A proposta de eleições presidenciais antecipadas vem sendo debatida entre Dilma Rousseff, ministros de seu governo, parlamentares do PT e de outros partidos. Nesta semana, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) definiu emissários para dialogar com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a proposta de antecipação das eleições presidenciais.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, magistrados consideram que a proposta pode ser inconstitucional. A tramitação no Congresso Nacional poderia até ser interrompida pela corte se ela fosse provocada por alguma medida judicial.

No entanto, Temer está preocupado e incomodado com a hipótese das “Diretas Já” e chegou a dizer que a tentativa de antecipar as eleições seria um “golpe”.

A publicação destaca que o peemedebista não está preocupado com a possibilidade de ser cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como resultado de investigação feita contra a campanha de Dilma e o vice. Temer acredita que, se Dilma for afastada de vez do cargo, a corte declarará o tema prejudicado e irá arquivar o processo.

As novas eleições prevêem que Dilma proponha a redução de seu próprio mandato e eleições presidenciais para este ano.

Segundo a coluna, Dilma e Lula discutiram as “Diretas Já!” juntamente com movimentos sociais em Brasília. O MTST é a favor, mas a CUT e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) são contra a proposta.

Vagner Freitas, presidente da CUT, acredita que as novas eleições, em que Dilma admitiria sair da Presidência por iniciativa própria antes de 2018, legitimaria o impeachment, por eles definido como “golpe”. Já Guilherme Boulos, do MTST, defendeu que ela convoque eleições já para o mês de julho.

Lula e os ministros Jaques Wagner, da Casa Civil, e Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, também são a favor das “Diretas”.

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
11:01

para bacurauO governador Robinson Faria ao nomear a Diretora da Regional de Saúde, seguindo

uma indicação do deputado Vivaldo Costa, vai mostrando a seus antigos aliados como o vereador Nildson Dantas, que seu projeto político em Caicó para este ano, será em apoio ao candidato apresentado por Vivaldo Costa  a prefeito.

Havia uma esperança do presidente da Câmara municipal Nildson Dantas com seu grupo político de que o

governador em um gesto de gratidão poderia apoiar seu projeto político, o mesmo acontecia com Francielle Lopes e o

Advogado João Braz, mas pelo visto, Robinson esquece seus aliados, se junta a seus adversários em nosso município.

Não será nenhuma surpresa após posição de Fábio Faria em apoiar o afastamento de Dilma para entregar governo

a Temer/Eduardo Cunha, que grupo local do PMDB em gratidão a Vivaldo pelo apoio a Henrique em 2014, indique

o vice do candidato apoiado  pelo Papa Jerimum, estando todos no palanque junto com Robinson Faria, já prevendo

um acórdão pra 2018.

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
10:47

Por PortalnoAR.

Uma passeata de membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deixa o trânsito congestionado na Ponte Newton Navarro e na Avenida João Medeiros Filho, na zona Norte de Natal, na manhã desta terça-feira (26).

O fluxo está lento no sentido Praia da Redinha para a Praia do Forte, zona Leste da capital.

A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) alerta que os motoristas evitem a região. A única opção é a Ponte de Igapó. Ainda de acordo com o órgão, o tempo para atravessar a ligação entre a Redinha e o Forte é de aproximadamente 30 minutos.

Passeata do MST causa lentidão no trânsito na Ponte Newton Navarro (Foto: Reprodução/Twitter/@fbp_rn)
Passeata do MST causa lentidão no trânsito na Ponte Newton Navarro (Foto: Reprodução/Twitter/@fbp_rn)

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
10:38

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
09:42

Nos bairros de Caicó, Vivaldo diz que é preciso eleger Henrique e João Maia para o governo do estado

Os bairros de Caicó receberam na noite desta terça-feira (21) o deputado estadual Vivaldo Costa, ao lado de amigos e correligionários. A visita do parlamentar foi para agradecer sua expressiva votação na cidade, bem como, orientar seus eleitores da importância de votar em Henrique e João Maia para o governo do estado.

Vivaldo disse que o Rio Grande do Norte poderá ter a oportunidade de colocar no governo um homem que tem força política para tirar o estado do buraco. “Votar em Henrique é ter a certeza de que o Rio Grande do Norte voltará a crescer. Ele tem força política e sabe como fazer isso. O seu vice é João Maia, um homem que é do Seridó e vai trabalhar incansavelmente pela nossa reunião”.

O parlamentar falou ainda que Henrique está comprometido em salvar o Hospital do Seridó, da Fundação Carlindo Dantas. “Estamos passando a maior de todas as crises no Hospital do Seridó. Nossa fundação está aberta só Deus sabe como. O compromisso de Henrique é salvar a nossa casa de saúde, transformando em Unidade Materno Infantil”, concluiu.

Fonte Blog do Seridó

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
09:35

Aos poucos o governador do estado Robinson Faria vai jogando pra escanteio seus aliados do Seridó, que acreditaram em seu projeto político desde primeiro momento, para prestigiar os adversários

que lutaram para derrotá-lo em 2014, apoiando o candidato de acórdãodos caciques Henrique Alves, Vilma de Faria.

A nomeação da nova diretora da Regional de Saúde em Caicó, deixa clara essa decisão do governador Robinson em escantear

os correligionários, para prestigiar no governo os adversários. Para substitur Francielle Lopes, foi indicado Tatiana Dantas,

indicação essa feita pelo Deputado Vivaldo Costa , quem em 2014 esteve apoiando Henrique Alves e Vilma de Faria.

 

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
09:17

Do Notícias ao Minuto – Mais um nome entrou na já longa lista de ministeriáveis de Michel Temer: Marta Suplicy. As especulações dão conta que ela ocuparia a pasta da Cultura ou da Educação. De acordo com as informações da coluna de Mônica Bérgamo, isso faria com que Andrea Matarazzo (PSD-SP), ficasse com o caminho livre para candidatura à prefeitura de São Paulo.

No entanto, um aliado de Temer afirmou à Folha de S. Paulo que Marta é “mais candidata a prefeita do que nunca”, o que a impediria de assumir qualquer cargo num eventual governo.

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
09:10

A secretária de segurança pública, Kalina Leite, já entregou carta, pedindo sua exoneração. Aguarda apenas a devida substituição, para deixar a pasta.

Profissional especializada na área, promoveu em 2015 a primeira reversão dos dados de violência. Imprimiu seriedade ao trabalho estatístico da Sesed.

Não há a menor dúvida de que as polícias nunca trabalharam tanto.

O problema que ela enfrentou é histórico e conheceu sua explosão de 2004 à 2014, conforme ministério da justiça. Desinvestimento, ausência de políticas e desleixo foram necessários para criar o cenário completamente adverso.

O trabalho de Kalina deu frutos.

Porém, os opositores do governo acharam na segurança um meio para desgastar a nova gestão. A Inter Tv Cabugi transformou Natal na faixa de gaza, uma forma de declarar guerra aberta contra Robinson Faria. Grupos organizados espalham até fatos reais de violência pelas redes sociais.

Como disse uma apresentadora do jornalismo da Inter Tv, “dados não têm importância”. O que vale é o que eles querem que seja posto como verdade.

Kalina acabou sendo vítima de uma luta alheia ao seu espectro de atuação.

Fonte Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
08:58

bessinha grampeado

O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de respeitável líder político e amigo navegante:

Acabo de receber uma mensagem dizendo que … … grampeou deputados, senadores, ministros do STF. Parece que chamou um hacker dos Estados Unidos para viabilizar isso. É por esse motivo que todos têm medo dele e o mantêm solto — … … conhece os segredos de todo mundo. A pessoa que me enviou a mensagem afirma que essa informação vem de fonte segura, de dentro da Polícia Federal.

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
07:40

Por Ney Lopes

Quem analise o quadro político-administrativo do estado estará totalmente enganado, se imaginar que o Governador Robinson Faria (RN) esteja numa encruzilhada política, caso rejeite juntar-se politicamente ao PMDB e ao PSDB.

Quem “manipula” a palavra “união” e se diz agregador (sempre invocando o nome do RN), parte de princípio falso do irreversível fortalecimento político das lideranças estaduais peemedebistas e tucanas, com a ascensão de Michel Temer à presidência.

Grupos “iluminados”, da área econômica e política, já cercam o governador e se prontificam a  abrir caminhos para a formação do que chamam  “coligação imbatível” (não aprenderam a lição de 2014), unindo PSDB e PMDB, partidos que iriam dá “as cartas”, no Palácio do Planalto.

O raciocínio  é normal apenas para àqueles que sempre militaram no PG (Partido do Governo).

O RN está cheio desses tipos, que se espreitam nos corredores do poder e penetram nos palácios, ao primeiro sinal de abertura das portas, com digitais conhecidas.

A lealdade é manifestada, sempre ao último governante.

Engana-se com eles, quem quiser.

Avaliação imparcial do quadro político nacional aponta que a tendência hoje confirmada pela mídia, é de que a “a chave do cofre” do possível governo Temer seja entregue a um militante do PSD, partido do governador Robinson Faria, o ex-ministro Henrique Meirelles, quase confirmado para a Fazenda.

Se assim for, o intermediário que o governador Robinson Faria precisará como interlocutores em Brasília seriam os seus correligionários Gilberto Kassab e Henrique Meirelles.

Claro, que o apoio político de bancadas legislativas, sempre é salutar.

Porém, a linguagem usual de deputados estaduais e federais do RN tem sido de que estão dispostos a defender o que beneficiar o Estado e se colocam como independentes para a análise de cada proposta  debatida.

Assim sendo, o governo Robinson Faria, agindo com habilidade e sem agressões ao “ego” dos que se acham “donos do Palácio do Planalto”, poderia preservar os interesses estaduais, com o apoio de todos.

O governo Temer – se houver – não terá “donos”, pela necessidade de sobrevivência própria.

Basta constatar que o PMDB é uma sigla desgastada perante a opinião pública, dividida e atingida pela lama das operações policiais, que se sucedem no país.

O PSDB, especialista no “muro”, tenta ser “esperto” e anuncia que apoiará Temer, mas não quer aproximação com ele.

Uma vela a Deus, outra ao diabo!

A esperteza é quase sempre inimiga da eficiência.

Ademais, o partido só pensa em chegar ao poder em 2018 e está inexoravelmente dividido, sem perspectivas de unidade.

Um corpo partidário mutilado não terá preparo físico para a disputa eleitoral próxima.

No Rio Grande do Norte, tudo poderia começar pela montagem de uma estratégia política de “convivência” do governo com diferentes partidos, sem o troca troca que normalmente é exigido, por novos apoios e coligações.

O Brasil – e principalmente o RN – não aguentam mais as práticas do fisiologismo, que sobrecarregam os governos de compromissos políticos “impagáveis”.

A hora é de absoluta transparência no trato dos interesses coletivos, usada inclusive a Internet, como prevenção às chantagens.

A bússola administrativa terá que ser a geração de receitas públicas e o cumprimento rigoroso da lei.

Quem discordar e criar dificuldades, com o único objetivo de obter facilidades, a única saída será coloca-los despidos perante a opinião pública, desde que a população seja previamente informada de tudo, com coragem e destemor.

Se Henrique Meirelles, tão elogiado por todos que cercam o vice Michel Temer, sair-se bem na condução da economia, com certeza poderá ser o Fernando Henrique de 2018, o que facilitaria a reeleição do governador Robinson Faria.

Nesse caso, certamente quem desejará juntar-se ao PSD seriam o PMDB e o PSDB, claro que depois das eleições, em fidelidade à tradição de ambos.

Em política, acontece também o que às vezes não se planeja, porque o acaso é uma forma de atingir objetivos éticos, sem a necessidade de lesões ou compromissos escusos.

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
07:28

temer-ailton_de_freitas-oglobo_2Apenas 14 dos 65 membros da comissão especial do impeachment do vice-presidente Michel Temer foram indicados pelos partidos da Câmara até esta segunda-feira (25).

O pedido foi feito há cerca de 20 dias pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas sem a estipulação de um prazo, após acordo entre o peemedebista e membros da oposição para atrasar o processo. O tema foi destaque nas discussões do Senado, como prerrogativa para a continuidade do pedido de afastamento a presidente Dilma Rousseff.

Antes do início da eleição em plenário da comissão do impeachment da presidente Dilma no Senado, João Capiberibe (PSB-AP) apresentou uma questão de ordem ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que suspenda o julgamento de Dilma até que a Câmara aprecie o processo contra o vice.

Outros seis parlamentares apresentaram questões semelhantes para que o impeachment de Dilma e Temer sejam analisados conjuntamente, porém Renan negou os requerimentos afirmando que os atos são “autônomos”.

Até o momento, PT, REDE, PCdoB, PEN, PMB, PSOL e PTdoB fizeram indicações para analisar o impeachment de Temer na Câmara – restam 51 nomeações.

No caso de Dilma, todas as sugestões foram feitas em menos de um dia. Contrariado, Cunha só aceitou a denúncia contra Temer no início do mês após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele recorreu à decisão de Marco Aurélio e alguns líderes justificam que querem aguardar o recurso de Cunha ser analisado no STF para fazer as indicações.

Fonte: UOL / Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


26/04/2016
07:08

Por: Folha de S.Paulo

Luciana Temer Marlene Bergamo - 11.jan./2016/Folhapress

Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a filha do vice-presidente Michel Temer, Luciana Temer, vem se demonstrando receosa quanto ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, já que “não seria algo positivo à estabilidade democrática do país”.

“O impeachment não é algo bom em lugar nenhum. Não se pode comemorar, já que 24 anos é um tempo muito curto de sustentação democrática para você ter dois impedimentos”, disse.

A afirmação foi feita a alunos do curso de direito da PUC, em São Paulo, onde Luciana Temer leciona direito constitucional há cerca de 20 anos. Ela, contudo, refutou a tese de golpe, que vem sendo defendida pelo PT e parte do governo.

“Este processo, porém, é um processo com bases jurídicas. É errado dizer que isso é um golpe, já que há uma previsão constitucional”, disse. Para ela, o fato é que há um suporte para a investigação sobre crime de responsabilidade da presidente em relação as pedaladas fiscais.

Ainda falando aos alunos, Luciana se mostrou contrária a antecipação de novas eleições. “Uma nova eleição é golpe, pois não está prevista na Constituição”, disse.

Dilma reconhece que, caso supere o impeachment, pode ser obrigada a antecipar as eleições para este ano.

Procurada pela Folha, Luciana Temer não quis se manifestar. Ela é secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da gestão Fernando Haddad (PT), em São Paulo, mas faz questão de desvincular-se de políticas partidárias, apoiando-se a um perfil técnico para a função.

Publicado por: Chico Gregorio


25/04/2016
18:20

Na sessão prevista para eleger na tarde desta segunda-feira, 25, os 42 integrantes da Comissão Especial do Impeachment do Senado, um grupo de senadores independentes vai apresentar em plenário questionamento ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que suspenda o julgamento da presidente Dilma Rousseff até que a Câmara aprecie o pedido de autorização para processar o vice-presidente Michel Temer.

A intenção do grupo, conforme a minuta da questão de ordem que será formulada a que o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, teve acesso, os senadores defendem que presidente e vice sejam julgados conjuntamente. “Requeremos ao senhor presidente do Senado Federal o recebimento e acatamento a presente questão de ordem, para determinar a suspensão do julgamento do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff até que haja pronunciamento da Câmara sobre a admissibilidade de denúncia por infração de mesma ordem praticada pelo vice-presidente. Ocasião em que se decidirá pela necessidade de julgamento em conjunto de ambas as autoridades”, diz o documento.

No questionamento, os senadores argumentam que Dilma e Temer são implicados nos mesmos fatos, não tendo justificativa para julgar o da presidente e procrastinar o do vice. Eles citam pesquisas com entrevistados que apontam que a maioria da população defende como solução para a crise política a realização de novas eleições.

Os independentes sustentam que, sem uma manifestação de Renan, é preciso sanar o “defeito” para não viciar de forma “absoluta e grosseira” o julgamento de Dilma. Para eles, uma ação dessas justificará o rótulo de golpe parlamentar. Dizem que não juntá-los é criar um “diferencial e uma suspeita” no procedimento.

Subscrevem o pedido os senadores João Capiberibe (PSB-AP), que fará o questionamento em plenário, Cristovam Buarque (PDT-DF), Lídice da Matta (PSB-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Paulo Paim (PT-RS), Walter Pinheiro (sem partido-BA) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Publicado por: Chico Gregorio


25/04/2016
18:12

Em discurso realizado no Plenário, nesta segunda-feira (25), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou que o Senado deve corrigir o equívoco histórico, jurídico, político e constitucional da Câmara dos Deputados, quando aprovou o recebimento do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo a parlamentar, o Senado não pode se ater apenas aos ritos processuais. “Nós consideramos extremamente importante o papel do Senado neste momento. Claro que temos que respeitar os ritos – e aqui no Senado não tenho nenhuma dúvida de que isso será respeitado –, mas nesta Casa temos que analisar fundamentalmente o mérito do processo”, declarou.

Fátima também demonstrou sua confiança de que o golpe travestido de impeachment não passará no Senado e que a soberania popular vai ser respeitada. “Vamos derrotar o golpe no Senado e vamos derrota-lo nas ruas. Não perdi a minha esperança, muito menos a confiança, de que esta Casa vai saber agir com a sabedoria exigida para aqueles que compõem a Câmara Alta. Estou certa de que aqui saberemos barrar este processo simplesmente porque reconhecemos que, apesar de respeitado o rito, não se pode condenar ninguém por um crime que não cometeu”, afirmou.

Fátima lembrou ainda das manifestações espontâneas em defesa da democracia e do cumprimento do mandato da presidenta, no último final de semana. “Quero só dizer que desde o início nós colocamos que não haveria golpe sem resistência e sem luta. O final de semana demonstrou mais uma vez que a juventude, as mulheres, os artistas, os trabalhadores, enfim, a maioria da sociedade brasileira continua se mobilizando. Isso também demonstra que não será tão fácil tirar do poder a presidenta legitimamente eleita, rasgando a Constituição, violando a democracia, assassinando a soberania popular, desrespeitando o voto secreto, universal e legítimo de 54 milhões de eleitores e eleitoras”, enfatizou.

Fátima parabenizou ainda a presidenta Dilma pelo seu discurso na assembleia da ONU, na última sexta-feira. “A fala foi digna de uma mulher estadista, esperançosa de que a democracia vai prevalecer nesse processo injusto e ilegítimo a que ela está sendo submetida”, destacou.

Publicado por: Chico Gregorio


25/04/2016
18:06

Bancada brasileira se retira de reunião em protesto no parlamento do Mercosul

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado (arquivo)

A cerimônia de comemoração aos 25 anos do Mercosul começou nesta segunda-feira (25) com uma tensão entre a delegação brasileira e o presidente do Parlasul, o argentino Jorge Taiana. Compondo uma delegação de catorze representantes ao evento, realizado no Uruguai, os parlamentares brasileiros foram posicionados nas últimas cadeiras, atrás mesmo dos assessores técnicos das demais delegações. O isolamento provocou desconforto no grupo, acostumado a figurar entre as primeiras fileiras, e provocou a saída em debandada da cerimônia.

O lugar reservado à delegação foi visto como uma retaliação por parte do presidente do Parlasul, que nos últimos dias classificou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff como um “golpe parlamentar”. Ficaram apenas os deputados favoráveis ao governo Ságuas Moraes (PT-MT), Benedita da Silva (PT-RJ) e Jean Wyllys (PSOL-RJ). Entre os parlamentares que se retiraram estava o deputado baiano Benito Gama (PTB).

Ele criticou a ação do dirigente do Parlasul. “O Mercosul não pode entrar em assuntos internos do Brasil chamando o impeachment de ‘golpe parlamentar’. Inaceitável”, disse o deputado. Em nota oficial divulgada no site do Parlasul, o presidente do Parlasul Taiana, já havia considerado o processo de impeachment como um “golpe”. “Até mesmo a senadora Lídice da Mata (PSB) que manifestou-se contrária ao impeachment, foi solidária com a delegação saindo da reunião”, afirmou Benito Gama.

Publicado por: Chico Gregorio