Quatro pessoas foram presas suspeitas de alugarem armas para crimes na Paraíba. O grupo foi localizado pela Polícia Civil de Itaporanga em São José de Caiana, a 454 km de João Pessoa, nesta sexta-feira (14). Uma arma usada pelo Exército foi apreendida com o grupo. De acordo com o delegado Glauber Fontes, a polícia chegou até os suspeitos após denúncias feitas via o número 197 – Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social. “Recebemos os informes e começamos com as investigações. Os nossos levantamentos apontaram que os presos formavam um grupo criminoso que utilizava os armamentos para cometer assaltos e outros crimes. Além disso, existe a possibilidade deles alugarem os materiais para outros criminosos”, disse a autoridade policial. Além das prisões, foram apreendidos um fuzil calibre 762, de propriedade do Exército brasileiro, duas espingardas calibre 12, sendo que uma estava com o cabo serrado, um revólver calibre 38, uma espingarda. 36, um rifle calibre 44, uma luneta e munições de vários calibres. Os presos foram encaminhados para a sede da delegacia seccional, em Itaporanga. Eles prestaram depoimento e em seguida foram levados para uma unidade prisional em Itaporanga, onde devem aguardar as decisões da Justiça.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241, ou PEC do Teto, que institui um novo regime fiscal por vinte anos, pode congelar o pior orçamento para a ciência dos últimos sete anos.
Caso a emenda seja aprovada, o crescimento dos gastos públicos estará limitado à taxa da inflação. O problema, dizem cientistas, é que o atual dispêndio em ciência, tecnologia e inovação está tão baixo que mal consegue suprir o funcionamento das atividades de pesquisa em andamento. Avançar, então, nem pensar.
“Viramos um player importante na ciência mundial. Agora vamos começar a recuar”, diz a biomédica Helena Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Para ela, a PEC 241 vai congelar “o pior cenário da ciência nacional dos últimos anos.”
Para se ter uma ideia, o orçamento federal para a ciência brasileira neste ano é de R$ 4,6 bilhões –cerca de 40% menos do que montante investido pelo governo em 2013 (R$ 7,9 bilhões), desconsiderando perdas pela inflação.
Para 2017, a previsão é de R$ 5,9 bilhões –incluindo, aqui, a fatia de Comunicações. A pasta foi unificada ao antigo MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) no governo Temer (PMDB). O físico Luiz Davidovich, presidente da ABC (Academia Brasileira de Ciências), diz que o montante está em “um patamar muito baixo”. “Vamos ficar estacionados numa situação que já é muito ruim.”