06/03/2017
14:28

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Está tudo muito longe aparentemente, mas no cotidiano precoce da Paraíba são muitos os movimentos, mas poucos os que se consolidando para valer na direção de 2018, quando haverá disputa para o Governo e 2 vagas no Senado Federal.

A dados de hoje são visíveis as ações e discursos duros do senador Cassio Cunha Lima, contra a gestão Ricardo como a querer ocupar o espaço de contraponto em 2018 do tipo ocupando o espaço geral da Oposição.

SÓ ELE BATE

Ninguém precisa ser Doutor em Ciência Política pelo CCHLA da UFPB para atestar que nem o senador José Maranhão nem o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, jogam na jugular como Cássio cumpre esse papel.

Esta demarcação é tão forte que já dispõe até de reforço / apoio surgido de Campina Grande com o prefeito Romero Rodrigues lançando Cássio para o Governo.

CENAS DIFERENCIADAS

O próprio Cássio admitiu ao Blog que de fato pode ser candidato ao Governo.

Ele, a rigor, vive a dicotomia de estar muito bem referenciado na cena Nacional, enquanto no Estado enfrenta resistência e até queda na preferência popular, sobretudo se comparado a tempos atrás.

A posição de Cássio contra Lula e o PT mais os adversários dele da base do Governo RC fazem crescer a taxa de rejeição ao senador, especialmente na Capital, e isto precisa ser levado muito a sério.

ESTRATÉGIAS ADICIONAIS

Cássio conta ainda com o apoio do vereador Marcos Vinicius, presidente da Câmara Municipal, este nada contente com a atual realidade entre Executivo e a base parlamentar, o que faz Luciano Cartaxo achar que tinha razão em defender Durval Ferreira – mas isto de nada adianta mais.

O fato é que Marcos é PSDB e engrossou o bico ultimamente estando disposto a reforçar os planos do senador, tanto que já o recebeu no gabinete dias atrás.

Em síntese, a dados de hoje Cássio joga o jogo de pré-candidato ao Governo.

Enquanto isso, Luciano surfa na onda sem pressa, mas dispondo de alternativas – e não só a de Governo.

Fonte: WSCOM

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
14:20

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SOROCABA – O prefeito reeleito de Lins, Edgar de Souza (PSDB), casou-se sábado, 4, mas, ainda assim, a cidade do interior de São Paulo, não tem o que se convencionou chamar de primeira-dama. Um dos primeiros prefeitos assumidamente gays do Brasil, Souza casou-se com o empresário Alexsandro Luciano Trindade, com quem mantinha união estável há 13 anos. A cerimônia agitou a sociedade local. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), em visita ao interior, passou por Lins na véspera para cumprimentar os noivos.

O Diversidade Tucana, segmento de políticas LGBT do PSDB, considerou a união um marco na história do País. A cerimônia ecumênica teve oficiantes de vários credos religiosos: uma ministra católica, um pastor anglicano, uma espírita kardecista e um pai de santo.
Os noivos entraram acompanhados pelos pais, familiares, além de pajens e daminhas de honra com as alianças. O “sim” teve direito a lágrimas e beijo. A juíza de casamento Aline de Oliveira, expediu a certidão de matrimônio. “Fizemos questão desse momento para dizer a todos que nos amamos. Corrupção é feio, lavagem de dinheiro é feio, mas o amor é muito bonito”, discursou o prefeito.

Edgar, de 38 anos, e Alex, como o parceiro prefere ser chamado, de 35, conheceram-se na adolescência, mas não houve empatia no primeiro encontro. Os dois só se reencontraram depois de adultos. “Foi em 2004, quando eu já era vereador reeleito. Seis meses depois, decidimos morar juntos.”

Por Pedro Tiago

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
14:14

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Michel Temer e seus aliados estão com medo da reação das ruas após a divulgação da nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deve atingir em cheio a alta cúpula governista, bem como contra parlamentares do PSDB e do PMDB. No Planalto, a avaliação é que as novas denúncias podem turbinar as manifestações de rua contra o governo, como a marcada para o dia 26 nas principais capitais do país. A última lista apresentada pelo procurador-geral, em março de 2015, foi explorada por movimentos de rua para fortalecer o coro pela saída da então presidente Dilma Rousseff.

As informações são de reportagem de Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo.

“Na tentativa de blindar a reforma previdenciária, considerada a prioridade do Palácio do Planalto no primeiro semestre, o presidente se reuniu no final de semana com líderes da base aliada e pediu empenho para que o texto original seja mantido com poucas mudanças.

Nos bastidores, auxiliares e assessores presidenciais temem que o impacto da lista possa atrasar a tramitação, postergando a votação para junho, e reconhecem que o Palácio do Planalto poderá retaliar traidores na base aliada, com a retirada de cargos e emendas.”

Fonte: Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
14:03

Desde ontem dia  (05) as bombas flutuantes começaram a jogar água do reservatório de

Campos para Barro Branco, último açude antes de Poções, em Monteiro. Estão a caminho as

águas que mudarão a realidade social e econômica do interior paraibano, apesar do vazamento

da última sexta-feira  (03), que paralisou a transposição.

Um vídeo mostra o trabalho das equipes do Ministério da Integração no reservatório que

apresentou vazamento.

Veja o vídeo

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
13:57

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), durante inspeção da Estação de Bombeamento localizada no município de Sertânia, a EBV-69, em Pernambuco, enalteceu o papel do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva na concretização da obra que aliviará a seca na Paraíba e no Nordeste.

“As águas em si não (têm dono), mas a obra dependeu da determinação do presidente Lula. Se não tivesse tido a decisão de atacar o colonialismo que domina a necessidade das pessoas a partir do acesso à água, o que é muito comum no Nordeste, particularmente, no nosso semiárido e com isso produzir uma grande indústria”, comentou.

Na tarde desta sexta, Ricardo vistoriou as obras que ficam na Paraíba: em Monteiro, o Açude Poções; e a Barragem de Camalaú.

Estiveram presentes na comitiva do governador os deputados estaduais Buba Germano, Galego de Souza, Jeová Campos, Estela Bezerra, Doda de Tião, Hervázio Bezerra, Genival Matias, Raoni Mendes, João Gonçalves, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Gervásio Maia, além do secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo.

Confira vídeo do governador na EBV-6:

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
13:35

Jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma “evidente articulação” para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer; “Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe”, afirma; para ele, a saída reside em num pacto entre as forças políticas, em que a direita assumiria o seu golpismo, “Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática”, enquanto o PT reconheceria os próprios erros; “Só há um caminho: a política”, afirma

O jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma “evidente articulação” para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer.

“Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe. E há já um número razoável de cidadãos acadelados, como dizem os gaúchos, crendo ser indiferente o nome e a origem do despachante de plantão no Palácio do Planalto, se as vigas mestras da política econômica forem mantidas: arrocho fiscal inédito, inflação baixíssima assim obtida graças à indigência da atividade econômica, desemprego estratosférico e desmonte dos mecanismos de intervenção do Estado na economia –inclusive aqueles inerentes aos órgãos regulatórios”, afirma Costa Pinto.

Para o colunista do Poder 360, existe um caminho para começar a distender a cena política, e ele não dispensa gestos dos dois lados de sua margem. “Os criativos redatores do enredo do impeachment não lograram êxito, e jamais o farão ante a História, de dar legitimidade ao governo instalado depois do espetáculo infame meticulosamente redigido e dirigido pelo presidiário Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados entre 2015 e 2016. Dilma Rousseff jamais voltará à cadeira da qual foi ejetada. Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática e da normalidade institucional que tínhamos e de que tanto precisamos agora, faz-se urgente o reconhecimento, por parte dos vencedores das batalhas legislativas do ano passado, do caráter peculiar e único daquelas ações. Precisam admitir ante os vencidos que elas só existiram para o fim exitoso almejado”, afirma.

Por outro lado, diz Costa Pinto, caso este aceno seja feito pela direita, “abrir-se-á uma senda para que o PT e a própria ex-presidente Dilma Rousseff reconheçam os erros em série que nos levaram à catástrofe política atual”.

“Só quando um lado e outro do status quo político, vencedores e vencidos do drama solerte que encontrou em Eduardo Cunha um roteirista nefasto e eficaz, assumirem os papéis que lhes coube protagonizar, voltaremos a encarar a política como eixo natural para sair da rota do inferno. E os políticos como correia de transmissão. Caso a remissão dos pecados não ocorra haverá sempre alguém exibindo a toga da ministra Cármen Lúcia e querendo nos fazer crer que valerá a pena apostar em mais esse arremedo de guincho a fim de nos transportarmos para a terra prometida.”

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:57

Confira alguns registros de chuvas deste domingo (05) nos municípios do Seridó:

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Sítio Barro Branco (São José do Seridó) – 114 m

Sítio Riacho do meio (Jardim do Seridó) – 102

Passagem de São João (Jardim do Seridó) – 98 mm

Sítio Olinda (Jardim do Seridó) – 99 mm

Sítio Curú (Jardim do Seridó) – 99 mm

Sítio Umburana (Jardim do Seridó) – 80 mm

Sítio Viração (Jardim do Seridó) – 80 mm

Sítio Serrote (Jardim do Seridó) – 75 mm

Fazenda Seridó (Jardim do Seridó) – 72 mm

Barragem das Traíras (Oriel) 55mm

Fazenda Petrópolis(Jardim do Seridó) – 41 mm

Sítio Cacimba Velha (Jardim do Seridó) – 40 mm

Fazenda Espirito Santo (Santana do Seridó) – 31 mm

Sítio Poço da Pedra (Acari) – 30 mm

Sítio Grossos(Acari) – 28 mm

Bairro São João (Jardim do Seridó) – 25 mm

Sitio São Nicolau (Caicó) – 22mm

Sítio Catuturé (Jardim do Seridó) – 20 mm

Fazenda Manhoso 20 mm

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:47

Do site Congresso em Foco:

Câmara aumenta cargos de confiança para deputados
Diretores da Casa trabalham até no sábado para concluir proposta encomendada por Rodrigo Maia que ampliará número de vagas a serem preenchidas por funcionários escolhidos por parlamentares e partidos. Mudança foi costurada na campanha da nova Mesa Diretora
Edson Sardinha

Sem alarde, o novo comando da Câmara prepara, a toque de caixa, mudanças na estrutura administrativa da Casa para garantir aos deputados o direito de contratar mais funcionários de sua confiança e ampliar as vagas destinadas às lideranças partidárias.

A manobra, que deve inicialmente criar de 200 a 300 novos cargos de livre nomeação, faz parte das promessas de campanha da chapa vencedora, do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os parlamentares têm pressa em aprovar as modificações, que também estão atreladas à distribuição das comissões, a serem instaladas nos próximos dias.
A pedido de Maia, diretores das áreas de Recursos Humanos e Pessoal da Câmara se reuniram, neste sábado (4), para discutir uma proposta a ser apresentada à Mesa Diretora na próxima semana. Caberá a esse órgão, e não ao plenário, decidir sobre o assunto. A estratégia se baseia na combinação de duas modificações. A ideia é transformar cerca de 100 funções comissionadas (FCs), privativas de servidores efetivos da Casa – concursados e os funcionários que entraram na casa antes da exigência de concurso público – em cargos de natureza especial (CNEs), para funcionários contratados livremente pelos parlamentares, por secretarias ou lideranças.
Além da conversão das FCs em CNEs, também se articula a divisão desses cargos comissionados, de modo a multiplicar o número de contratados.
Os CNEs são divididos em diferentes níveis de remuneração. Um CNE 7, por exemplo, ganha R$ 18 mil. Já um CNE 15 recebe cerca de R$ 3 mil. Pela proposta, cujo detalhes ainda não foram divulgados, além da transformação das FCs em CNEs, será possível dividir os CNEs – os novos e os já existentes – em vários. Um CNE 7 poderia ser transformado em vários CNEs 15 e permitir a contratação de até seis servidores de confiança.
Integrantes da Mesa Diretora que defendem as medidas argumentam que as mudanças não vão implicar aumento de gasto público. Alegam que o mesmo valor será repartido entre mais pessoas.
Mas não será bem assim, advertem servidores efetivos: a Câmara gastará mais com outros benefícios, como auxílio-creche e alimentação, para mais funcionários.

Ou seja, seis servidores de R$ 3 mil (CNE 15) custarão mais que os R$ 18 mil de um CNE 7, para ficarmos com o mesmo exemplo.

Com a mudança nas regras, apoiadores de Rodrigo Maia pretendem ampliar seu espaço na área legislativa, como as lideranças partidárias, as novas secretarias e comissões temáticas da Casa.

Reação de servidores efetivos

Um grupo de servidores efetivos questiona a legalidade e a moralidade da manobra.

Em nota, a Frente Ampla de Trabalhadoras e Trabalhadores do Serviço Público pela Democracia afirma que o objetivo maior da proposta encabeçada pela Mesa Diretora é aumentar o “cabide de empregos” na Câmara e “desmontar” a estrutura administrativa da Câmara, reduzindo o peso dos concursados e ampliando o dos assessores indicados politicamente.
“O desmonte da estrutura administrativa da Câmara dos Deputados, iniciado pela Mesa Diretora presidida por Eduardo Cunha (PMDB), prossegue a passos largos na gestão de Rodrigo Maia (DEM). Órgãos da Casa tradicionalmente técnicos, encarregados de garantir a lisura do processo democrático, estão se tornando estruturas fantasmas povoadas de apadrinhados políticos daqueles que estão no comando”, denuncia a frente.
O grupo questiona a falta de estudo para embasar a decisão da Mesa. “Não se trata de reestruturação destinada a melhorar a eficiência dos órgãos, nem a tornar as chefias mais efetivas. Não houve qualquer estudo prévio sobre o funcionamento administrativo da Câmara. Trata-se, isso sim, do achincalhamento dos servidores de carreira da Câmara visando a intensificar a já desigual proporção de apadrinhados políticos na Casa. Trata-se de ingerência direta da Mesa Diretora na política de recursos humanos.”
Segundo a frente, há quatro vezes mais indicados políticos que servidores do quadro na Casa atualmente.
“A Câmara conta hoje com 3.644 vagas de servidores efetivos em seu quadro, das quais 3.081 estão ocupadas por servidores ativos. A Mesa e as lideranças dos partidos contam com 1.671 vagas de CNEs, das quais 1.621 estão ocupadas.
Em seus gabinetes, os deputados contam com 10.334 Secretários Parlamentares – também de livre nomeação. A atual Mesa, aliada de Eduardo Cunha, pretende agravar ainda mais essa distorção”, prossegue a nota.
Há informações de que essa gana por cargos já se estende aos terceirizados da Casa. Hoje, trabalham na Câmara dos Deputados 2.868 funcionários terceirizados, contratados para serviços diversos: limpeza, segurança, copa, recepção, telefonia e eletricidade, mecânica, jardinagem, design gráfico, tecnologia de informação etc.
Os melhores salários são os dos encarregados, o que, segundo circula entre os servidores, seria o principal objeto de cobiça.
A direção-geral da Casa informou à reportagem na sexta-feira que estudava “formas de otimizar o trabalho e reorganizar o pessoal”. A assessoria do presidente da Casa, Rodrigo Maia, também foi procurada, mas ainda não houve retorno.

“Coisa de outro mundo”
Apontado como principal articulador das mudanças, o primeiro-secretário da Câmara, Fernando Giacobo (PR-PR), diz que o assunto não pode ser tratado “como se fosse coisa de outro mundo” e nega que a reestruturação que deverá garantir mais cargos de confiança para os parlamentares tenha sido solicitada pela Mesa, conforme apurou o Congresso em Foco.
Ele também rechaça que a reorganização faça parte de promessas assumidas na eleição do novo comando da Casa.
“Acredito que o presidente Rodrigo Maia não tem compromisso de dar cargo para ninguém por causa de eleição. Eu muito menos, até porque fui candidato único. Não tive disputa nenhuma. Há reclamações por pessoas que estão com medo de perder as funções comissionadas. Mas ninguém vai cometer nenhum tipo de injustiça”, declarou.

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:41

esquecimento

 De Noblat, sobre o esquecimento do ano:

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:35

Foto: Divulgação/Odebrecht / Agência Brasil

Do Estado de Minas:

O abalo sísmico sentido em Brasília na última semana com o depoimento de Marcelo Odebrecht e dos ex-diretores da Odebrecht Infraestrutura Benedito Júnior e da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, dentro do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é apenas uma pálida sinalização do terremoto que virá nesta semana, com o fim do sigilo das 77 delações premiadas feitas pelos executivos da empreiteira baiana. Amanhã, será a vez de Cláudio Melo Filho e Alexandrino de Salles Ramos de Alencar serem ouvidos no TSE. Também faltam os depoimentos de Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Luiz Eduardo Soares.

Todos eles já prestaram delações premiadas ao juiz Sérgio Moro, documentos que foram homologados pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e estão à espera da definição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se terão ou não seus sigilos levantados esta semana. O ritmo da divulgação divide o meio jurídico. Especialistas acreditam que não há como fazer um levantamento seletivo, pois isso abriria brechas para vazamentos de citados.
Mas analistas que acompanham o dia a dia do Judiciário duvidam que Janot abrirá a caixa de Pandora — referência ao lendário artefato da mitologia grega que continha todos os males do mundo — de uma vez só, pois isso diminuiria a margem de manobra política diante dos investigados. Os peemedebistas Renan Calheiros e Romero Jucá, por exemplo, defendem que a divulgação seja integral, para evitar exposições dos nomes a conta-gotas.

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:31

Senador José Serra FOTO: Geraldo Magela/Agência Senado

O jornal Folha de São Paulo publica hoje uma reportagem sobre a nova lista de denunciados do procurador geral da República Rodrigo Janot.

Entre os citados estão Eliseu Padilha, Moreia Franco e Gilberto Kassab.Entre os senadores estão Renan Calheiros, Romero Jucá e Edison Lobão.

José Serra e Aécio Neves também estão na lista.

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:29

Gutierrez: Padilha encarregado das finanças do PMDB

A colunista Mônica Bergamo, na edição da Folha de São Paulo de hoje, traz a notícia de que Eliseu Padilha aparece em outros depoimentos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como o homem encarregado das finanças da campanha do PMDB em 2014 e pessoa da confiança de Michel Temer. O relato da Andrade Gutierrez, por exemplo, é semelhante ao dos delatores da Odebrecht.

Em seu depoimento, Otávio Azevedo, ex-executivo da Andrade, diz que foi ao Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente Temer, e lá ofereceu a ele contribuição de R$ 1 milhão para a campanha eleitoral. Dias depois, comunicou “a assessoria dele [Temer] que seria feito [o depósito do dinheiro] na semana seguinte”. E quem era o assessor? “Eliseu Padilha”, responde Azevedo.

Padilha não desgrudava de Temer na campanha de 2014. Na lista de viagens do então candidato a vice, ele aparece em praticamente todos os voos.

Publicado por: Chico Gregorio


06/03/2017
06:21

Uma das principais obras do País e uma das marcas da gestão petista na presidência da República, a Transposição do Rio São Francisco já começou a levar água para nordestinos. O ex-presidente Lula Lula compartilhou em sua rede social vídeos de pessoas comemorando a chegada da água na região. “Se não fosse Lula e Dilma, não teria isso aqui não”, diz um morador de Sertânia, ao mostrar a água chegando no reservatório da cidade. Depois de concluída, a obra levará água para quase 400 cidades nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

O curioso é que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) prometeu realizar a obras em suas duas campanhas eleitorais (1994 e 1998). Vale ressaltar que, no mês passado, o seu correligionário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quis tirar uma “casquinha” na obra ao chamar parte da responsabilidade para si. “As tubulações e bombas que foram utilizadas no Cantareira agora estão servindo à população da Paraíba e de Pernambuco”, diz o texto publicado por Alckmin no Facebook.

Confira agora uma reportagem da Folha, publicada em 2001, em que fala sobre a desistência de FHC em fazer a obra sair do papel, o que era promessa de campanha:

THOMAS TRAUMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente Fernando Henrique Cardoso desistiu de realizar a transposição do rio São Francisco, uma das suas promessas eleitorais das campanhas de 1994 e 1998. A decisão foi comunicada a assessores e parlamentares, segundo apurou a Folha.

Oficialmente, a obra, orçada em R$ 3 bilhões, só não começou porque aguarda há dez meses a autorização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). A construção continua incluída no Avança Brasil, o programa de obras do governo federal, e tem R$ 200 milhões previstos no Orçamento deste ano.

Mas, na prática, a transposição não sairá do papel.

Planejado e adiado desde o reinado de d. Pedro 2º, o projeto de transposição previa a construção de uma espécie de rio artificial que levaria, por canais de irrigação, as águas da bacia do São Francisco na divisa entre Pernambuco e Bahia para o próprio Pernambuco, além de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2017
14:12

Pelo 22º mês seguido, mais pessoas foram demitidas do que contratadas com carteira assinada. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (3) pelo Ministério do Trabalho, o país fechou 40.864 postos formais de trabalho em janeiro. O número leva em conta a diferença entre admissões e demissões.

A última vez em que o Caged registrou saldo positivo foi em março de 2015, quando 19,2 mil vagas haviam sido criadas. Apesar do desempenho negativo em janeiro, o saldo foi melhor que no mesmo mês de 2015 e 2016, quando haviam sido extintas 99.694 e 81.744 vagas, respectivamente.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, o país acumula o fechamento de 1,28 milhão de postos formais de trabalho. Em 2016, o país extinguiu 1,32 milhão de vagas com carteira assinada, com pequena melhora em relação a 2015, quando 1,54 milhão de empregos haviam sido extintos.

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2017
14:08

Por Estadão Conteúdo

A defesa do presidente Michel Temer estuda com sua equipe jurídica a possibilidade de pedir a impugnação de todos os depoimentos de delatores da empreiteira Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O argumento é o de que tanto a convocação de Marcelo Odebrecht como a de outros empresários pelo ministro do TSE Herman Benjamin, relator do processo que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer, baseou-se em ato ilegal.

Para os advogados de Temer, o relator não poderia ter pedido o depoimento tendo como ponto de partida uma “prova ilícita”, que foi o vazamento da delação premiada do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho. A delação estava sob sigilo e veio a público em dezembro do ano passado.

Na prática, a estratégia da defesa do presidente vai depender do teor do conjunto dos depoimentos. Há, nos bastidores, uma avaliação de que algumas informações dadas por delatores à Justiça Eleitoral aparecem descontextualizadas, com potencial para prejudicar Temer, que pode perder o mandato.

Publicado por: Chico Gregorio