12/03/2017
09:16

Eita que pelo visto o presidente Michel Temer vai ter que encontrar muitas palavras para rebater o livro do amigo-irmão Eduardo Cunha.

Mas…

Para endereçar a quem???

Além de Temer, certamente que todos os amigos de Cunha estarão em mais lençóis…

Fonte Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
09:08

A Crônica de uma morte anunciada, obra do colombiano Gabriel García Márquez, foi a metáfora usada pelo professor do Ibmec Alexandre Espírito Santo para definir o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2016. Dentro do esperado, a queda de 3,6% em 2016 na comparação com 2015 marcou o segundo ano seguido de recessão, a mais profunda desde 1930, ano da Grande Depressão, provocada pela quebra da Bolsa de Nova York, segundo a série histórica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em dois anos, a retração foi de 7,2%, a mais grave também de acordo com a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em 1948. Nem o governo nem o mercado financeiro cogitaram outro cenário, mas os resultados preocuparam pela ausência de indícios que apontem para uma retomada rápida em 2017. No ano passado, pela primeira vez desde 1996, todos os setores da economia recuaram: agropecuária (-6,6%), indústria (-3,8%) e serviços (-2,7%). Os números atestam: não haverá atalhos para a retomada do crescimento sustentável.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
09:00

Do Notícias ao Minuto – A juíza da 3ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, Cristina Inokuti, determinou que o PT apague de seu site, em em cinco dias, uma entrevista em que o ex-ministro da Justiça, Eugênio José Guilherme Aragão, faz críticas futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o vincula à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

A informação foi publicada no site do jornal O Globo nesta sexta-feira (10). O texto em questão foi publicado no início deste ano. A decisão cita “abuso ao direito de liberdade de expressão” e prevê pagamento de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento da ordem,

Moraes foi responsável pelo pedido de retirada do texto do ar, alegando “mácula à honra e à reputação”. Até a tarde desta sexta, a entrevista ainda podia ser lida no site do PT.

Na entrevista, cujo título é “Justiça é muita areia para a caçambinha de Moraes”, Aragão afirma que Moraes tem histórico “de arbitrariedades” à frente da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e que tem “conchavos” com o PCC.

Em nota, o PT afirma que a decisão da juíza é uma tentativa de censura à página do partido e “atentado à democracia perpetrado por integrante do ilegítimo governo golpista que hoje ocupa o poder no Brasil”. O partido também informou que vai recorrer da decisão. Moraes não quis comentar sobre o assunto com a reportagem.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:56

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Natal (Sinsenat), Soraya Godeiro, disse que apesar do prefeito Carlos Eduardo ter “respeitado” o acordo de devolver os recursos dos salários dos servidores que ficaram retidos sob a alegação de que fizeram greve, agora ele se arrisca a “saquear a previdência”.

A prefeitura, que já havia assinado termos de compromisso quanto ao pagamento, descontou quase 100% da folha de pagamento dos grevistas. Isso fez com que os servidores voltassem a ocupar a prefeitura, se encaminhando até à Câmara Municipal para intermediar o conflito, e fazer com que o termo de compromisso fosse respeitado. Com um comissão formada, Carlos Eduardo recuou quanto à punição dos grevistas.

Apesar disso, conforme revelou o Agora Jornal nesta quinta, o prefeito encaminhará na próxima segunda-feira à Câmara Municipal projeto de lei solicitando autorização para retirar R$ 190 milhões do Fundo Previdenciário dos servidores.

“Primeiro que a Previdência dos servidores tem que ser uma proteção para as aposentadorias. E a gente não pode colocar em risco o pagamento das aposentadorias e pensões para pagar a ineficiência da gestão do prefeito Carlos Eduardo”, diz Soraya Godeiro, presidente do Sinsenat.

A sindicalista, que esteve à frente das greves e ocupações contra as diversas medidas do prefeito, afirma que há sim outras formas para encontrar um equilíbrio financeiro do município. “Que o prefeito reúna sua equipe técnica, e resolva com cortes de terceirização e com a cobrança dos grandes devedores da dívida, para equilibrara as finanças do município”, afirma.

Nessa última quinta-feira 9 os servidores já realizaram novos protestos dentro da Câmara de vereadores, se colocando contra a possível aprovação das futuras medidas contra a previdência.

Soraya aponta que atitudes semelhantes à do Município já foram realizadas pelo atual governador Robinson Faria (PSD), o qual sacou recursos da previdência para tentar um alívio nas contas públicas, porém ainda continua com atraso nos salários e desequilíbrio financeiro.

“O governo do Estado fez isso, mas não resolveu nada. Estão aí os servidores do Estado amargando, além do saque da previdência, o aumento da alíquota do incidente dos descontos previdenciários”, conclui.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:50

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:35

 

Resultado de imagem para fotos do governador ricardo coutinho na solenidade da transposição

Cássio não cita nome de Gervásio e atribui representação da Assembleia a João Henrique

Ao iniciar o discurso na solenidade de inauguração do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco na cidade de Monteiro, o senador Cássio Cunha Lima não citou a presença do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado estadual Gervásio Maia (PSB), atribuindo a representação do Poder Legislativo Estadual ao deputado João Henrique (DEM).

A omissão do tucano já um reflexo das próximas eleições, uma vez que Gervásio começa a despontar como potencial nome da legenda socialista para 2018. Com essa ação, Cassio já parece identificar em Gervasio um possível adversário no pleito.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), também sofreu retaliações durante a solenidade e não teve o discurso transmitido nas redes sociais do Ministério da Integração, nem pela NBr, emissora oficial que cobria o evento.

Fonte: POLEMICA

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:19

Aldeone Pereira Silva que foi padre de Pombal durante anos

Nesta sexta (10), a Diretoria da Subseção da OAB de Cajazeiras realizou solenidade de entregar carteiras a nove novos advogados. O evento aconteceu na sede da Subseção.

Entre os novos advogados, que receberão suas carteiras de identidade funcional, está o ex-padre Aldeone Pereira Silva, que foi pároco da igreja de Pombal, durante anos.

Além de Aldeone, prestaram compromisso e receberam carteira Bruna Dutra Moreira (oradora em nome dos demais), Damísio Mangueira da Silva, José Djacy Soares Alves, Juvimario Andrelino Moreira, Maria Kelly Duarte Monteiro Candido (juramentista), Renato Marlis de Abreu Souza, Rodolfo Cipriano Bezerra e Victor Anderson Gonçalves de Oliveira e do Diretor do Núcleo da ESA local Josenildo Formiga.

A solenidade foi comandada pelo presidente da Subseção, João de Deus Quirino Filho, e demais diretores: José Airton Gonçalves de Abrantes (Vice-Presidente), Ednelton Helejunior Bento Pereira (Secretário Geral), Vital Fernandes Dantas Filho (Secretário Geral Adjunto), Vanja Alves Sobral (Tesoureira), Rodolpho Cavalcanti (Diretor Representativo da Comarca de São José de Piranhas), José Orlando (Diretor Representativo da Comarca de São João do Rio do Peixe), José Ramalho (Diretor Representativo da Comarca de Bonito de Santa Fé).

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:16

“Mais uma vez o governador mostrou sua posição de estadista”, disse

O deputado estadual Frei Anastácio elogiou a posição do Governador Ricardo Coutinho que, durante discurso na inauguração da chegada da água da transposição do Rio São Francisco, em Monteiro, citou os nomes dos ex-presidentes da República Lula e Dilma Rousseff como os responsáveis por tirar a obra do papel e dar continuidade.

“Mais uma vez o governador mostrou sua posição de estadista perante os golpistas, e disse para o Brasil que se não fossem os presidentes Lula e Dilma a obra da transposição não teria saído do papel. Ele lembrou também que quando Dilma sofreu o golpe, deixou 70% da obra concluída”, afirmou o deputado.

De acordo com o parlamentar, esse discurso que Ricardo Coutinho fez, além de mostrar coragem, serviu para mostrar ao atual governo que a participação dessa gestão foi apenas uma complementação da obra, deixada pelo governo petista.

“O discurso de Ricardo foi o que o povo Nordestino queria dizer no microfone da solenidade. Ele exprimiu a voz do Nordeste perante o Brasil, para que a memória dos verdadeiros interessados pela obra não caia no esquecimento, ou no discurso fácil dos golpistas que posam como donos do projeto”, disse o deputado.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:12

Eles estarão em Monteiro (PB), para visitar a Transposição do Rio São Francisco

O ex-presidente Lula virá à Paraíba acompanhado da ex-presidenta Dilma e de governadores do Nordeste, confirmou na tarde deste sábado (11), o senador Humberto Costa (PT-PE). Eles estarão em Monteiro (PB), para visitar a Transposição do Rio São Francisco.

“Foi Lula quem tirou do papel o sonho da Transposição, maior obra hídrica no Nordeste e que teve seu andamento assegurado pela presidenta Dilma Rousseff. Neste momento, em que as águas do Velho Chico chegam a cidades do semiárido de Pernambuco e Paraíba, é preciso fazer justiça aos governos do PT, responsáveis por este sonho de 14 milhões de sertanejos virar realidade”, frisou Humberto, lembrando o reconhecimento do povo, em todos os eventos, de que foi ” sensibilidade e a ousadia de Lula que possibilitou a Transposição”.

O líder oposicionista voltou a condenar o que considera “oportunismo” dos políticos que antes condenavam o projeto e o chamavam de “obra inacabada” e que hoje posam de “pais” da Transposição: “Os tucanos foram os primeiros a agourar e até boicotar a obra. É ridículo estarem hoje dizendo que têm responsabilidade por ela. A resposta está vindo do povo que atesta os verdadeiros responsáveis pela obra e pedem a volta de Lula e a saída do governo ilegítimo e sem voto de Temer”.

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
08:05

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
07:56

O ex-executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho contou, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tratou sobre repasses de recursos em dinheiro com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que está licenciado e deve retornar amanhã. O delator disse que Padilha tratou diretamente sobre pagamento de R$ 4 milhões, a ser efetuado em parcelas e em endereços indicados pelo ministro. Ao todo, seriam R$ 10 milhões em repasses ao PMDB.

No depoimento ocorrido na última sexta-feira, o delator afirmou que os integrantes da Odebrecht procuraram Padilha depois de terem sido cobrados pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha sobre o atraso no envio do dinheiro. Segundo advogados que acompanharam o depoimento, Padilha disse que iria conversar com Cunha para saber a respeito. O delator relatou a Claudio Melo Filho, que ocupava o cargo de vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht e também delatou, sobre o telefonema de Cunha. Na sequência, Melo Filho falou sobre o episódio com Padilha. Cunha reclamou de forma veemente que não havia recebido R$ 500 mil.

Questionado pela defesa do PT, José Carvalho Filho afirmou textualmente que Lúcio Funaro, doleiro preso em Brasília e, segundo a Lava-Jato, comparsa de Eduardo Cunha em diversos esquemas ilegais, não foi quem repassou ou pegou o dinheiro para Eliseu Padilha. Funaro foi apontado por José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal de Michel Temer, como elo entre o dinheiro da Odebrecht que seria entregue a Padilha.

José Carvalho Filho explicou como se deu o repasse de dinheiro para Padilha. Segundo ele, foram várias entregas, mas não soube precisar quantas porque o sistema de propinas da Odebrecht não registrou todas. De acordo com o ex-executivo, que era auxiliar do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, era ele quem pegava com Padilha os endereços de entrega de dinheiro.

Segundo o blog de Lauro Jardim, de O GLOBO, o entregador do dinheiro teria sido o doleiro Álvaro José Galliez Novis, de apelidos Paulistinha e Carioquinha, da Hoya Corretora, e preso atualmente em Bangu 8, no Rio de Janeiro, por envolvimento na organização criminosa supostamente chefiada por Sérgio Cabral.

Carvalho Filho disse que repassava os endereços para Maria Lúcia Tavares, secretária do Setor de Operações Estruturadas, o chamado “departamento de propina” do grupo. Maria Lúcia era quem dava a Novis as coordenadas para a entrega.

Em delação, Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, já havia afirmado que Yunes recebeu em seu escritório, em dinheiro vivo, R$ 4 milhões que seriam parte de um repasse de R$ 10 milhões. Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência em dezembro, após a delação vir à tona.

Yunes disse à Procuradoria-Geral da República apenas que havia recebido um pacote em seu escritório, mas não sabia o que havia dentro.

Nos bastidores, integrantes do PMDB avaliam que Yunes veio a público falar sobre o assunto justamente para tentar “blindar” Temer. Por isso, ele colocou toda a responsabilidade em Padilha, tentando proteger o amigo Temer.

O depoimento de Carvalho Filho foi feito ao ministro Herman Benjamin, que é o relator no TSE da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Ao relatar o esquema, o ex-executivo da Odebrecht contou que Maria Lúcia Tavares forneceu senhas para que ele repassasse a Padilha. As senhas deveriam ser usadas por quem recebesse os R$ 4 milhões. O delator disse que lhe foi mostrado até um recibo para comprovar que o pacote fora entregue no escritório de Yunes.

As senhas variavam de acordo com os valores dos repasses: em 13 de agosto, R$ 1,5 milhão (foguete); em dois de setembro R$ 1 milhão (árvore); em quatro de setembro, R$ 1 milhão (morango); em dez de setembro, R$ 1 milhão (agenda); e em primeiro de outubro, R$ 500 mil (pinguim).

Um dos endereços, segundo relato dos depoimentos, era o do escritório de Yunes em São Paulo. Neste local, foi feita a entrega de R$ 1 milhão, no dia quatro de setembro. O último repasse de R$ 500 mil teria ocorrido em outro endereço de São Paulo.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
07:55

O ex-diretor da Odebrecht Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, relatou em delação premiada o pagamento de R$ 500 mil por meio de caixa dois para a campanha ao Senado de Aloysio Nunes (PSDB), que tomou posse na semana passada como ministro de Relações Exteriores.

O repasse, segundo o delator, ocorreu em 2010, quando o tucano se elegeu o senador mais votado da história de São Paulo, com mais de 11 milhões de votos, 30% do total.

Segundo CAP, o pedido por dinheiro foi feito pelo próprio Aloysio e as entregas foram realizadas em duas ou três parcelas em hotéis na zona sul da capital paulista.

O ex-executivo disse a procuradores da Lava Jato que o tucano designou uma pessoa de sua confiança com quem foram combinadas senhas e endereços de entrega dos recursos. Segundo a prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Aloysio Nunes arrecadou R$ 9,2 milhões naquelas eleições. A Odebrecht não aparece entre os doadores.

CAP é um dos 78 delatores da empreiteira que firmaram acordo com a Lava Jato. Ele atuava no contato junto a políticos e na negociação de doações para campanhas eleitorais de São Paulo.

As colaborações foram homologadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A PGR (Procuradoria-Geral da República) deve pedir nos próximos dias a abertura de inquéritos para investigar os políticos citados.

Aloysio Nunes não foi o único tucano citado por CAP. Como a Folha revelou em outubro, consta na delação do ex-executivo o pagamento de R$ 23 milhões de caixa dois para a campanha presidencial de José Serra de 2010, incluindo repasses por meio de conta na Suíça.

Serra antecedeu Aloysio no cargo de ministro das Relações Exteriores e pediu demissão no mês passado alegando problemas de saúde. CAP também detalhou pagamento em espécie para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Conforme reportagem da Folha, um dos operadores, segundo ele, foi Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. Tanto Serra quanto Alckmin negam ter praticado irregularidades.

Aloysio Nunes já fora mencionado em outras delações.

Segundo pessoas ligadas às investigações da Lava Jato, o ministro também está na proposta de delação de Léo Pinheiro, sócio da OAS. A negociação com Pinheiro foi suspensa no ano passado pela PGR após vazamentos de seu conteúdo.

A Folha apurou que nos documentos da OAS Aloysio aparece entre os vinculados a pagamentos ilícitos envolvendo a construção do Rodoanel, em São Paulo.

Outra delação, esta já homologada, que trouxe fatos citando o ministro é a da UTC. Segundo Walmir Pinheiro, ex-diretor financeiro da empreiteira, uma doação de R$ 200 mil foi feita em espécie à campanha de 2010 de Aloysio por meio do advogado Marco Moro, amigo do político que cuidou das finanças da campanha.

Moro nega ter se encontrado com o ex-diretor da UTC para tratar de recursos ilegais. O STF abriu em 2015 um inquérito para investigar o caso, que está em segredo de Justiça.

Em depoimento em outubro de 2016, o dono da UTC Ricardo Pessoa, que também é delator, afirmou que “Aloysio Nunes jamais solicitou doação eleitoral, muito menos em valores em espécie, diretamente ao reinquirido”.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


12/03/2017
07:52

Por FolhaPress

Um executivo e um ex-diretor da Andrade Gutierrez afirmaram, em negociação de acordo de delação com a Operação Lava Jato, que a empreiteira pagava propina para que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo não apontasse problemas em licitações e contratos de obras, sobretudo os do Metrô.

O órgão é responsável por decidir se as licitações e contratos do governo paulista são regulares ou não.

Um dos relatos diz que a empresa pagava o correspondente a 1% do valor do contrato que estava sob análise do tribunal para Eduardo Bittencourt Carvalho, ex-conselheiro do órgão.

O valor era entregue em dinheiro vivo para representantes do conselheiro, segundo um candidato a delator.

Bittencourt foi afastado do tribunal pela Justiça no final de 2011 sob a acusação de enriquecimento ilícito: ele acumulou um patrimônio de R$ 50 milhões quando era conselheiro, incompatível com o salário que recebia,
segundo a acusação do Ministério Público aceita pela Justiça.

Ele conseguiu voltar ao cargo em 2012 por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e aposentou-se em seguida.

DIVISÃO DO SUBORNO

Segundo o relato de um dos candidatos a delator nas novas negociações da Andrade com o Ministério Público Federal, Bittencourt afirmava que o dinheiro era dividido com os outros conselheiros, com uma exceção: Antonio Claudio Alvarenga.

No entanto um ex-diretor do grupo que também negocia delação relata que todos os sete conselheiros teriam recebido suborno.

A lista do ex-diretor tem os nomes dos seguintes conselheiros: Antonio Claudio Alvarenga, Antonio Roque Citadini, Edgard Camargo Rodrigues, Fulvio Julião Biazzi, Renato Martins Costa e Robson Marinho.

Bittencourt refutou, por meio de seu advogado, Paulo Sérgio Santo André, que tenha recebido qualquer recurso ilícito. Segundo o advogado, as decisões eram colegiadas, e o conselheiro votou contra os interesses de grandes empreiteiras em vários julgamentos.

A lista traz o quadro do TCE dos anos 1990 até 2012, quando houve mudanças na composição. Desses conselheiros, Citadini, Costa e Rodrigues continuam no tribunal.

Robson Marinho foi afastado do cargo pela Justiça em agosto de 2014, sob acusação de ter recebido um suborno de cerca de US$ 3 milhões, em valores de 2013, da Alstom em conta na Suíça.

A Andrade Gutierrez fez em maio do ano passado um acordo de leniência, uma espécie de delação para empresas, relatou uma série de crimes e aceitou pagar uma multa de R$ 1 bilhão, a segunda maior da Operação Lava Jato.

Com a delação de outras empreiteiras, os procuradores descobriram que havia omissões e convocaram a empresa para fazer um complemento, chamado por eles de “recall”. É esse complemento que está sob negociação.

ATRÁS DA PROPINA

A Andrade Gutierrez fez uma auditoria para checar o caminho do dinheiro que foi distribuído como propina e descobriu que os valores entregues a Bittencourt foram repassados a um operador financeiro. A auditoria, no entanto, não encontrou rastros de pagamentos que cheguem até os outros conselheiros.

A Polícia Federal já apontou que a Andrade Gutierrez fez pagamentos suspeitos a empresas de fachada, usadas para repassar propina.

O Tribunal de Contas paulista, formado por sete conselheiros nomeados pelo governador, é o segundo mais importante do país, só atrás do Tribunal de Contas da União.

Não se sabe detalhes do suposto acordo entre a Andrade Gutierrez e Bittencourt, mas o fato é que o tribunal apontou problemas em obras da empresa para o Metrô. O TCE, porém, nunca provou o que era a maior preocupação das empreiteiras: a divisão das obras por meio de cartel.

Citadini, por exemplo, acusou problemas em obras da linha 5 – lilás e no monotrilho. O preço da linha 5 teve um aumento de R$ 1,05 bilhão. O trecho feito pela Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa foi o que sofreu a maior elevação: passou de R$ 862 milhões para R$ 1,15 bilhão, aumento de R$ 284,4 milhões.

Citadini pediu que a obra do monotrilho fosse paralisada porque não havia projeto básico, detalhamento de custos, e a concorrência feria a Lei das Licitações.

Em janeiro do ano passado, o governo rompeu o contrato do monotrilho alegando que as empresas abandonaram a obra. Já a Andrade Gutierrez dizia que o governo atrasava pagamentos.

O conselheiro Renato Martins Costa apontou problemas de suspeita de cartel no trecho da linha 2 feito pela Andrade, mas o contrato acabou sendo aprovado. No caso da linha 5, também há suspeita de cartel. A Folha registrou antes o resultado da licitação, e o Ministério Público aponta em ação que corre na Justiça um prejuízo de R$ 329 milhões causado pelo cartel.

Publicado por: Chico Gregorio


11/03/2017
18:51

Em visita à cidade de Campina Grande nesta sexta-feira, 10, Michel Temer se negou a reconhecer o óbvio: que a transposição do São Francisco é uma obra histórica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, executada na sua maioria por Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016.

Temer disse que “ninguém pode ter a paternidade das obras de transposição”. “Não quero a paternidade dessa obra. Ninguém pode tê-la. Ela é do povo brasileiro e nordestino porque foram vocês que pagaram os impostos que nos permitiram fazer essa obra”, afirmou.

Fonte 247

Publicado por: Chico Gregorio


11/03/2017
11:36

No Congresso, ressurge a proposta de ser anistiado o recebimento de ajuda eleitoral pelo caixa dois. Não se encontram deputados e senadores dispostos a votar contra. Depois que o Supremo Tribunal Federal admitiu como crime até o caixa um, Suas Excelências replicam com a iniciativa celerada.

Foi mais uma vez protelada a divulgação da lista do procurador Rodrigo Janot, no caso, a segunda, quando nem a primeira é conhecida. Deputados, senadores e ministros andam apavorados com a perspectiva de ter seus nomes conhecidos, na semana que vem. Mas também confiam em que, de novo, mudarão a lei para escapar de incriminações.

Publicado por: Chico Gregorio