28/03/2017
08:17

‘Vejam o mal que o desembargador Claudio Santos causou… assassinou a ética e, mesmo assim, foi várias vezes aplaudido’, diz o atirador em um trecho do documento.

cláudio santos

Desembargador Cláudio Santos, ex-presidente do Tribunal de Justiça do RN

O servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte Guilherme Wanderley Lopes da Silva, responsável por atentar contra as vidas do procurador-geral de Justiça do Estado, Rinaldo Reis, do procurador-geral adjunto, Jovino Pereira, e do promotor Wendell Beetoven na última sexta-feira 24, citou o desembargador Claudio Santos, ex-presidente do Tribunal de Justiça, na carta que entregou às vítimas do atentado antes de atirar contra elas.

No item 9 do documento, intitulado de “o que o povo deve fazer para saber identificar o mal político?”, Guilherme dispara contra o ex-presidente do Tribunal de Justiça do RN ao explicar as medidas que a população deveria adotar para combater as pessoas que utilizam os órgãos públicos para se satisfazer profissionalmente.

“Vejam o mal que o desembargador Claudio Santos causou… assassinou a ética e, mesmo assim, foi várias vezes aplaudido. É mais uma chaga do nosso Estado. Se precisasse, ele alcançaria a mesma maldade do antigo Rei Nabucodonossor para atingir seus malditos propósitos pessoais”, escreveu o atirador.

O nome do desembargador, no entanto, apareceu apenas uma única vez no ‘discurso’ de Guilherme, que tinha como principal alvo o procurador Rinaldo Reis, a quem qualificou de “homem sujo, perseguidor, egoísta, articulador, saqueador, descumpridor de leis e princípios que nos são muito valorosos.”

No primeiro tópico da sua carta, Guilherme Wanderley explicou, de maneira sucinta, a motivação que teve para atentar contra as vidas dos promotores citados. “O motivo é intuitivo: legítima defesa sui generis própria e alheia. Alguém precisava fazer algo efetivo e dar uma resposta a esse genuíno crime organizado.”

Já no item 3, denominado de “quem é Rinaldo Reis Lima?”, o atirador foi ainda mais incisivo contra o alvo principal do ataque, que acabou sendo o único não atingido por disparos na ação: “É a personificação do câncer. Uma chaga que precisa ser eliminada. Um lobo em pele de cordeiro. Está intimamente ligado a destruição, fazendo parte de sua essência”, seguiu.

No fim da carta que tem, ao todo, 19 páginas, Guilherme denunciou a suposta existência de práticas corruptas dentro do Ministério Público do Rio Grande do Norte, finalizando ao apontar defeitos do atual PGJ e dele próprio. “A corrupção era e é gigantesca. O dinheiro comprou a lealdade da maioria dos membros. Assim, ele (Rinaldo Reis) tinha um defeito e eu tenho outro. O dele é achar que é um faraó e tudo pode, o meu é ter verdadeira ojeriza pela desonestidade e injustiça a ponto de agir dessa forma, sem piedade, mesmo sabendo que peco muito”, concluiu.

Por volta das 11h da manhã do sábado 26, Guilherme se entregou no quartel da Polícia Militar. Ele apareceu assistido por dois advogados e preferiu exercer o direito constitucional de permanecer calado quando foi interrogado pelas autoridades policiais. No momento em que ele se apresentou, entregou um revólver calibre 38 com capacidade para cinco tiros com apenas uma munição intacta e outras quatro já usadas. Na sua carta, ele detalhou que comprou a arma a um bandido e que isso, de certa forma, também serviu como uma crítica ao atual sistema de desarmamento existente no Brasil.

Guilherme foi conduzido para o Centro de Detenção Provisória da Ribeira onde ficará à disposição da Justiça. O delegado Renê Lopes, que preside o inquérito e conduziu o interrogatório, disse que nesta segunda-feira 27 dará prosseguimento ao inquérito ouvindo mais testemunhas e remetendo os objetos apreendidos, inclusive a arma, para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) para que os mesmos sejam periciados.

O procurador-geral adjunto de Justiça, Jovino Pereira, foi baleado nas costas, enquanto que o promotor Wendel Beetoven acabou sendo atingido no tórax. Os dois já passaram por todos os procedimentos médicos e não correm risco de vida, todavia, estão sem previsão de receberem alta.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


28/03/2017
07:59

Autor da ação que investiga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possível abuso de poder político e econômico da chapa Dilma-Temer de 2014, o PSDB, nas alegações finais entregues à Corte, cita episódios investigados na Operação Lava Jato para tentar incriminar a petista, mas considera o peemedebista isento de “qualquer prática ilícita”.

A ação, que foi apresentada logo após as eleições de 2014, quando o partido era oposição, pode levar à cassação do mandato do atual presidente Michel Temer (PMDB). Hoje, com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o PSDB passou a ser um dos principais partidos da base do governo.

No documento de 22 páginas, os advogados do PSDB citam depoimentos feitos por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e um dos principais delatores da Lava Jato, e de Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, para mostrar que a campanha de Dilma foi abastecida com propina paga por empreiteiras contratadas pela estatal petrolífera. “Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, afirma que, dessa média de 3% (de propina nos contratos), o que fosse da diretoria de abastecimento, 1% seria repassado para o PP e os 2% restantes ficariam para o PT”.

“A obtenção de recursos nessas circunstâncias caracteriza o abuso do poder político, porquanto as aludidas doações foram feitas em decorrência de promessas de benesses ou de abstenção de criar entraves por parte dos agentes do governo”, dizem os autores da ação.

Em outro trecho, os advogados citam que, durante os depoimentos realizados ao TSE, foi demonstrado que houve destinação de propinas aos partidos que fizeram parte da coligação da chapa presidencial com o PT. Um dos depoimentos que apontaram tal prática foi prestado por Alencar. Segundo ele, a empreiteira pagou um total de R$ 21 milhões em dinheiro vivo a três partidos políticos (Pros, PCdoB e PRB) para comprar tempo de TV para a chapa. O dinheiro, proveniente de caixa 2, foi entregue em hotéis e flats. Os partidos negam irregularidades.

Ao longo do documento, o PSDB também cita outros 22 episódios que, no entendimento deles, confirmariam abuso de poder econômico e político por parte da campanha de Dilma – entre eles, a falta de comprovantes idôneos de parte das despesas da campanha. “A quebra de sigilos bancários e a oitiva delas decorrentes corroboraram a conclusão da perícia realizada no sentido de que parte significativa dos valores oficialmente apresentados como destinados ao pagamento de serviços gráficos em prol de campanha de candidato à presidência da República em 2014 não foi, de fato, direcionado a essa atividade”.

Os tucanos consideram que Temer não deve ser punido porque não cometeu “qualquer prática ilícita” mesmo integrando a chapa de Dilma. Já em relação à petista, o documento diz que “há comprovação cabal de sua responsabilidade pelos abusos ocorridos”.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicado por: Chico Gregorio


28/03/2017
07:58

Marcelo Antunez e Antonio Calloni, diretor e ator, respectivamente, de ‘Polícia Federal – A lei é para todos’, filme sobre a Operação Lava-Jato    (Foto: Divulgação/Ique Esteves )

O Globo

Em despacho na última sexta-feira, o juiz federal Sérgio Moro pediu que a Polícia Federal se manifeste sobre um suposto vídeo feito durante a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março do ano passado. A gravação, de cerca de duas horas, que incluiria desde a chegada ao edifício onde mora o ex-presidente, teria sido usada pelos produtores do filme Polícia Federal – a lei é para todos”, sobre a Operação Lava-Jato para reconstituir as cenas da condução coercitiva.

Em petição na última quinta-feira, a defesa de Lula pediu a Moro que determine investigações a respeito do uso indevido das imagens da ação por parte da PF. Os advogados acusam a polícia de ter cedido a gravação para os produtores. A polícia ainda não se manifestou sobre o caso porque alega ainda não ter sido notificada.

Ao analisar a petição da defesa de Lula, Moro escreveu que não cabe ao juízo “impor censura a veículos de comunicação ou mesmo à produção de algum filme”.

Publicado por: Chico Gregorio


28/03/2017
07:54

Vladimir Safatle – O fim do emprego

Nunca na história da República o Congresso Nacional votou uma lei tão contrária aos interesses da maioria do povo brasileiro de forma tão sorrateira. A terceirização irrestrita aprovada nesta semana cria uma situação geral de achatamento dos salários e intensificação dos regimes de trabalho, isto em um horizonte no qual, apenas neste ano, 3,6 milhões de pessoas voltarão à pobreza.

Estudos sobre o mercado de trabalho demonstram como trabalhadores terceirizados ganham, em média, 24% menos do que trabalhadores formais, mesmo trabalhando, em média, três horas a mais do que os últimos. Este é o mundo que os políticos brasileiros desejam a seus eleitores.

Nenhum deputado, ao fazer campanha pela sua própria eleição em 2014, defendeu reforma parecida. Ninguém prometeu a seus eleitores que os levariam ao paraíso da flexibilização absoluta, onde as empresas poderão usar trabalhadores de forma sazonal, sem nenhuma obrigatoriedade de contratação por até 180 dias. Ou seja, esta lei é um puro e simples estelionato eleitoral feito só em condições de sociedade autoritária como a brasileira atual.

Da lei aprovada nesta semana desaparece até mesmo a obrigação da empresa contratante de trabalho terceirizado fiscalizar se a contratada está cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias. Em um país no qual explodem casos de trabalho escravo, este é um convite aberto à intensificação da espoliação e à insegurança econômica.

Ao menos, ninguém pode dizer que não entendeu a lógica da ação. Em uma situação na qual a economia brasileira está em queda livre, retirar direitos trabalhistas e diminuir os salários é usar a crise como chantagem para fortalecer o patronato e seu processo de acumulação. Isto não tem nada a ver com ações que visem o crescimento da economia. Como é possível uma economia crescer se a população está a empobrecer e a limitar seu consumo?

Na verdade, a função desta lei é acabar com a sociedade do emprego. Um fim do emprego feito não por meio do fortalecimento de laços associativos de trabalhadores detentores de sua própria produção, objetivo maior dos que procuram uma sociedade emancipada. Um fim do emprego por meio da precarização absoluta dos trabalhos em um ambiente no qual não há mais garantias estatais de defesa mínima das condições de vida. O Brasil será um país no qual ninguém conseguirá se aposentar integralmente, ninguém será contratado, ninguém irá tirar férias. O engraçado é lembrar que a isto alguns chamam “modernização”.

Publicado por: Chico Gregorio


28/03/2017
07:52

O ministro Herman Benjamin, no TSE

Perguntas feitas pelo ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a delatores da Odebrecht indicam ao menos três pontos que devem ser utilizados para embasar sua posição no processo que pode cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.

Relator da ação, ele insistiu em questionamentos sobre esses temas e chegou a indicar, ainda que discretamente, seu posicionamento durante as oitivas. A expectativa, segundo a Folha apurou, é que ele peça a cassação da chapa. O ministro não se manifesta sobre o voto, em razão de sigilo.

O primeiro ponto abordado com insistência por ele trata do uso de R$ 50 milhões em propina na campanha, fruto, segundo os delatores, de contrapartida pela aprovação da medida provisória 470, apelidada de Refis da Crise, em 2009.

O dinheiro, de acordo com a delação, acabou não sendo utilizado na campanha de 2010, ficando como “crédito” para as eleições de 2014.

O segundo tema é o pagamento de R$ 25 milhões, via caixa 2, para “comprar” (termo usado nos relatos) o apoio de partidos à chapa Dilma-Temer e aumentar o espaço de propaganda na televisão.

O terceiro assunto perseguido pelo relator nos depoimentos diz respeito a gastos não declarados de ao menos R$ 16 milhões com o marqueteiro João Santana, que trabalhou na campanha.

Os depoentes que mais trataram dos temas foram Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, Alexandrino Alencar, ex-diretor de Relações Institucionais, Hilberto Mascarenhas, ex-diretor do departamento de operações estruturadas da empresa, conhecido como o setor de propinas, e Fernando Migliaccio, ex-funcionário da mesma área.

Para entender o processo de aprovação da MP 470, Benjamin fez ao menos 25 perguntas somente a Marcelo Odebrecht.

No diálogo, o ministro questiona: “Os R$ 50 milhões não saíram em 2010?”. O executivo responde que não e é novamente acionado: “Ficou o crédito?”. Em seguida, o relator faz perguntas sobre de que forma o governo teria dado contrapartida ao grupo.

O ministro do TSE deixa claro que, além de querer saber se o dinheiro foi ou não utilizado em 2014, também quer esclarecer se trata-se de caixa 2 “puro”, uma doação não contabilizada, ou se foi um ato de corrupção, quando envolve promessa ou ato em troca de uma vantagem indevida.

Durante as audiências,o ministro expôs seu entendimento sobre a diferença.

“Porque tecnicamente, só para orientar o depoimento, eu nem sei se o senhor terá informações sobre isso, caixa 2 não está necessariamente vinculada à propina no sentido de: olha, eu vou lhe dar um benefício que não é muito lícito, mas, em contrapartida, eu espero uma contribuição. Isso é propina”, disse o relator.

COMPRA DE ALIADOS

Sobre a compra de partidos para que a coligação tivesse mais tempo na televisão, Benjamin indagou ao menos 29 vezes Alexandrino Alencar, o responsável pela negociação de R$ 21 milhões com três siglas (PC do B, Pros e PR) em menos de uma hora de oitiva. Esse foi basicamente o único tema explorado com o ex-executivo. Além desses partidos, o PDT, segundo a Odebrecht, recebeu R$ 4 milhões pelo mesmo esquema.

“Em outras palavras, segundo o que o senhor disse, só com a compra de tempo de três partidos e, portanto, de caixa 2, esse valor já superava a contribuição oficial? Não é isso?”, disse Benjamin.

Os partidos negam a acusação e afirmam que apoiaram a chapa Dilma-Temer por questões ideológicas.

Os três pontos destacados dizem respeito apenas aos depoimentos de delatores da Odebrecht – os últimos a serem chamados. A Folha teve acesso às transcrições na última semana.

O processo, porém, começou em 2014, logo depois da eleição. Cerca de 50 pessoas foram ouvidas ao longo desses dois anos. Nesta segunda (24), ele entregou o relatório final do caso ao tribunal, abrindo caminho para o início do julgamento da ação.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
15:32

O deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) revelou, nesta segunda-feira (27), que não descarta deixa o PMDB para disputar a reeleição à Câmara Federal, nas eleições estaduais de 2018, por outro partido. Ele também revelou que já recebeu convites de filiação de outras legendas, a exemplo do PSB.

Veneziano disse que não deseja sair do partido, mas depende da linha que o PMDB vai adotar nos próximos 12 meses. Ele ponderou que ainda tem tempo para definir sobre sua saída ou não do partido, definindo o mês de março como prazo limite.

“Eu quero continuar no PMDB, fui muito bem recebido em 2003, quando o PDT quis guilhotinar . Sou muito grato, mas se chegar a um décima hora e não houver outro tipo de opção, peço desculpas aos colegas de partido e saio”, afirmou.

Via  WSCOM

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
15:17

O governo está acuado em sua perversidade, ilegitimidade e fraqueza moral. A cada dia que passa o projeto inaceitável de Michel Temer de acabar com direitos essenciais dos cidadãos enfrenta pressão crescente das ruas, de instituições, do Judiciário e até mesmo da base aliada no Congresso.

Para se salvar, Temer recorre ao que lhe é possível, inclusive as manobras casuísticas, como a anunciada decisão de excluir servidores públicos estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência. Neste caso, ele procura cinicamente jogar para prefeitos e governadores o desgaste de medida tão impopular. Tenta, dessa forma, preservar o que está lhe escapando das mãos graças ao repúdio da sociedade.

Mas mesmo acossado, o presidente que articulou o golpe não se cansa de encher seu caldeirão de maldades, como acabamos de ver com a aprovação do projeto que introduz a terceirização ilimitada. A felicidade dos adeptos do ultraliberalismo, no entanto, está indo por água abaixo. É só ver o que acontece no país.

Por sua vez, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou dura nota conclamando os católicos a se mobilizarem contra a reforma que pode deixar milhões de brasileiros sem aposentadoria e sem nenhum amparo social. A Igreja, como sempre, está do lado dos mais humildes.

Além do Ministério Público e da CNBB, a Justiça também começa a se pronunciar sobre a reforma da Previdência. A 1ª Vara Federal de Porto Alegre determinou a suspensão da propaganda oficial, que tem como mote “reformar hoje para garantir o amanhã”. Da mesma forma, a 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal deferiu, parcialmente, pedido de liminar formulado pela Federação Nacional dos Servidores da Justiça Federal e do Ministério Público Federal (Fenajufe) contra a União. Essas entidades questionam o suposto déficit da Previdência.

Via 247.

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
15:01

 

Fred CarvalhoDo G1 RN

Ex-diretor do Idema, Gutson Reinaldo é apontado pelo MP como líder do esquema descoberto no Idema (Foto: Reprodução/ Inter TV Cabugi)
Ex-diretor do Idema, Gutson Reinaldo é apontado pelo MP como líder do esquema descoberto no Idema (Foto: Reprodução/ Inter TV Cabugi)

Um senador da República e dois deputados federais do Rio Grande do Norte foram citados em delações premiadas celebradas entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público potiguar, o ex-diretor administrativo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e uma professora universitária. As citações são relativas ao esquema de desvios dentro do Idema que resultou na deflagração da operação Candeeiro, em setembro de 2015. As delações, que ainda estão sob sigilo, foram homologadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux em 3 de março passado. O G1 teve acesso ao documento.

Com a homologação por parte do Supremo Tribunal Federal, as delações passam a servir como base para novos pedidos de inquérito e investigações das Operações Dama de Espadas e Candeeiro. A partir de agora, os autos dos processos resultantes das duas ações seguem para o STF.

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
14:55

Foto: Dida Sampaio/Estadão

Congressistas contrários ao fim da prerrogativa de foro avaliam que o País ficará ingovernável com a medida. Como a regra cairá para todos, do presidente da República, a ministros do STF, todos ficarão a mercê de juízes de primeira instância.

Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
14:48

Plantão Brasil

A coluna publicada em 19 de março esteve no centro de polêmica entre atores do jogo político brasileiro.

Escrevi que a cobertura dos principais órgãos de comunicação sobre os pedidos de abertura de inquérito baseados nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht trazia versões inacreditavelmente harmoniosas umas com as outras.

Das dezenas de envolvidos na investigação, vazaram para os jornalistas nesse primeiro momento os mesmos 16 nomes de políticos, sem que se saiba o critério utilizado.

Apurei que as informações foram obtidas em encontro de jornalistas e representantes da Procuradoria-Geral da República, sob condição de off, quando a fonte da reportagem não é identificada no texto.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, disse que a afirmação é uma “mentira”. O ministro do STF Gilmar Mendes ?(veja como o Janio de Freitas o desnudou de forma literal – PHA? ?) ?aproveitou para acusar a PGR? ? de “chantagem” ao vazar informações sob sigilo. Janot reagiu falando em “disenteria verbal”? (tema de palpitante TV Afiada – PHA)?.

Reafirmo, como já fiz durante a semana, as informações aqui publicadas, confirmadas por mais de três fontes independentes, como requer a boa prática jornalística.

A ombudsman é profissional com atuação independente e isolada da Redação da Folha. Se a informação chegou até mim, cabia apurar, verificar e publicar. Foi o que fiz, em nome da transparência e da defesa do bom jornalismo que o leitor merece.

Há crises que são saudáveis por gerar a necessidade de revisão de procedimentos e comportamentos. A operação Lava Jato se coaduna com esse espírito em muitos dos seus principais movimentos. O turbilhão que involuntariamente provoquei também tem esse potencial.

Os defensores da independência, da transparência e da acuidade da informação têm aqui uma aliada, onde os obscurantistas por certo verão uma adversária

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2017/03/1869768-pela-transparencia-e-a-boa-pratica-jornalistica.shtml

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
11:30

Por Dinarte Assunção

O presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, Fernando Vasconcelos, criticou a utilização do atentado no Ministério Público do Rio Grande do Norte como dividendo eleitoral no âmbito da sucessão de Rinaldo Reis como chefe do órgão. Para ele, na verdade, a sucessão e a tragédia que se abateu sobre o MPRN na semana passada não têm relação.

“É desonesto tentar tirar proveito político da situação. Nesse momento, precisamos estar unidos”, conclamou Fernando Vasconcelos. Abertamente, nenhum membro do MP ousa relacionar os dois assuntos. Nos bastidores, no entanto, promotores especulam o impacto do atentado e seu simbolismo sobre a gestão de Rinaldo Reis.

“Foi algo reprovável. Não há nada que justifique. Se todas as pessoas que tiverem desagrado partir para isso, voltaremos à Idade da Pedra”, ironizou o presidente da Ampern.

Ele reconhece que o sindicato dos servidores ganhou protagonismo recentemente ao se opor ferrenhamente à gestão atual, mas, por outro lado, Vasconcelos analisa que o direcionamento do Sindsemp não se aplica à maioria dos servidores do Ministério Público.

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
11:24

Rafael Nojiri disse em sua declaração à Receita que mantinha os recursos em espécie; ao ser questionado pela PF, contudo, perguntou ao delegado se o dinheiro não estava na sua casa

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Brasão da PF

Em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira, 22, o advogado Rafael Nojiri Gonçalves, filho do ex-superintendente Regional do Ministério da Agricultura (Mapa) no Paraná e apontado como o líder do esquema de corrupção na pasta, Daniel Gonçalves Filho, se “esqueceu” onde estavam R$ 252 mil em em espécie que ele teria declarado ao imposto de renda em 2015.

Ao delegado Maurício Moscardi Grilo, responsável pela Operação Carne Fraca, Rafael Gonçalves disse que “mantinha o dinheiro em espécie, à disposição, sem realizar qualquer aplicação, pois poderia surgir um ‘bom negócio’” e que, em seu imposto de Renda de 2015, declarou que mantinha o valor de R$ 252 mil em espécie “em sua posse”.

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
11:20

Rogério Peninha, que aparece em grampos da PF, diz que participou, ao lado de colegas de partido, de nomeação de Fábio Zanon Simão, suspeito de cobrar propinas de empresas de carnes e processados, no Ministério da Agricultura, durante gestão de senadora Kátia Abreu (PMDB-TO)

Foto: Divulgação

Deputado Rogério Peninha Mendonça

O fiscal federal Fábio Zanon Simão, um dos alvos da Operação Carne Fraca, que apura corrupção no Ministério da Agricultura, foi indicado ao cargo pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC).

O parlamentar foi flagrado em grampo da Polícia Federal nas investigações sobre suposto esquema de propinas envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura, em especial do Paraná, e funcionários do de empresas de carnes e processados, entre elas, unidades da BRF e JBS.

Ao Estado, Peninha afirmou que tinha “relação de amizade” com o fiscal preso preventivamente e admite ter participado, ao lado da bancada do PMDB, da indicação de Zanon à Agricultura.

As investigações apontam que Fábio Zanon Simão teria negociado R$ 300 mil em propinas para autorizar a abertura de um abatedouro de cavalos, a pedido do empresário Nilson Umberto Sachelli Ribeiro, preso preventivamente, e seu pai Nilson Alves Ribeiro, alvo de mandado de prisão.

O dinheiro, segundo o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da Operação Carne Fraca, teria sido entregue a Marcelo Zanon, irmão de Fábio.

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
11:10

 

Obra iniciada a mais de  de 5 anos na gestão do ex-prefeito Padre Jocimar Dantas,  que não foi concluída  até final do mandato,

agora nesses primeiros meses de administração  do  prefeito  Amazan, o mesmo deu prioridade, tomou as medidas necessárias,

e a obra encontra-se em fase final de conclusão.

jardim

Publicado por: Chico Gregorio


27/03/2017
10:46

G1 – A Arrecadação com multas de trânsito aplicadas por órgãos federais cresceu 273% em 5 anos, e o número de infrações registradas por eles subiu 195% no mesmo período.

É o que mostram dados do sistema Renainf, que inclui multas aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), além daquelas cometidas fora do estado de origem do veículo, em estradas ou nas cidades.

O valor arrecadado em 2016 com as multas aplicadas por esses órgãos chegou a R$ 888,8 milhões contra R$ 238,1 milhões em 2011. Nesse intervalo, a frota brasileira cresceu 33%, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O sistema Renainf é formado basicamente por registros feitos em estradas federais, por radares e agentes. Assim, seus dados refletem apenas uma parte do montante de infrações de trânsito registradas no país. No ano passado, o Renainf computou 19,3 milhões delas. Em 2011, foram 6,5 milhões.

A ideia é que, em breve, o Renainf contabilize todas as multas de trânsito aplicadas no Brasil. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que os órgãos e entidades de trânsito dos estados e do Distrito Federal se integrem a ele até o próximo dia 30 de abril.

Publicado por: Chico Gregorio