16/04/2017
13:44

Carla Jiménez e Gil Alessi, El País

Com arquitetura assinada por Oscar Niemeyer, o prédio do moderno centro administrativo foi construído por um grupo de nove construtoras – entre elas Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, todas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. Segundo os delatores, com o apoio de Aécio, recém-empossado no Governo, foi acertado durante reunião no Palácio das Mangabeiras um esquema fraudulento de licitações envolvendo várias empresas para que a obra fosse partilhada entre elas. “Aécio me informou que iria dar início ao processo de licitação (…), e me disse que procurasse Oswaldo Borges, presidente da Codemig [Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais]”, afirma Benedicto.

A participação da Odebrecht na obra foi confirmada antes mesmo do início da licitação. De acordo com o delator, após as conversas “Oswaldo disse que nos preparássemos para pagar 3% sobre o valor relativo ao nosso contrato a título de contribuição para futuras eleições do PSDB”. O pagamento, parcelado entre 2007 e 2009, foi feito em espécie pelo departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como setor de propinas, via caixa 2. Nas listas da empreiteira Aécio foi apelidado de Mineirinho. Procuradores ligados à investigação afirmam que este tipo de acerto, que inclui porcentagem sobre obras, é um dos tipos mais evidentes de corrupção, não podendo ser justificado como apenas doação eleitoral não declarada.

Publicado por: Chico Gregorio


16/04/2017
13:34

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, enviou à presidente Dilma Rousseff, por meio do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), documentos que demonstravam o caixa dois em sua campanha de 2014. O objetivo seria demonstrar que a petista não estava blindada na crise de corrupção que se instalou em seu governo e pressioná-la a tomar providências quanto ao avanço da Lava Jato.

O relato foi feito pelo ex-diretor de Crédito à Exportação da Odebrecht Engenharia e Construção João Nogueira em depoimentos à Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele descreveu uma série de encontros com Pimentel no fim de 2014 para tratar de estratégias para evitar que as investigações levassem o governo petista e a empreiteira a uma debacle. Na época, o petista havia acabado de se eleger governador, após um período de pouco mais de três anos como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Segundo Nogueira, Marcelo Odebrecht viajou a Belo Horizonte em 17 de dezembro de 2014 a lá se encontrou com Pimentel. Naquela ocasião, teria apresentado ao petista o material sobre os repasses ilegais à chapa Dilma-Michel Temer. A questão é hoje objeto de uma ação de cassação por abuso de poder econômico e político no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O que o Marcelo disse foi que tinha passado uma mensagem à presidente Dilma, porque o Pimentel era muito próximo dela: a comprovação, por meio de documentos, de que contribuições com recursos não contabilizados tinham sido feitas à campanha”, afirmou o colaborador, explicando que o chefe visava a “catalisar uma atitude” do governo. “Eram tempos já desesperadores”, acrescentou.

 

VEJA

Blog do BG: http://blogdobg.com.br/#ixzz4eQkQt4En

Publicado por: Chico Gregorio


16/04/2017
13:21

Todos estão notando o espaço desproporcionalmente maior dado aos ex-presidentes Lula e Dilma no noticiário do Jornal Nacional no âmbito das matérias sobre delações de ex-funcionários e controladores da empreiteira Odebrecht. O caso de Lula, porém, é escandaloso. Apesar de não haver nada que justifique, o tempo gasto para acusá-lo é GIGANTESCO

Leitores, inclusive, estão vendo similaridade entre o que está acontecendo e matéria que esta página publicou em fevereiro último, na qual foi relatado que haveria um plano da Globo justamente para dar maior destaque a Lula e Dilma quando o ministro Fachin liberasse as delações da Odebrecht.

Difícil dizer ser as informações passadas a esta página estão se materializando, mas um fato é inegável: Lula e Dilma estão ganhando muito mais espaço do que os outros delatados, apesar de, no caso de Dilma, pesar muito menos contra ela do que contra qualquer outro, e, no caso de Lula, no máximo pesar contra si a mesma coisa que pesa contra políticos do mesmo calibre.

Na verdade, contra Lula pesa menos do que contra um Aécio Neves, um José Serra ou um Michel Temer, como veremos adiante.

Como fazer para dar mais destaque aos dois ex-presidentes petistas? Eis que, na locução de William Bonner, a fórmula encontrada foi divulgada – até porque, a diferença de destaque para Lula e Dilma vinha provocando cobranças e estranheza.

Diz Bonner:

“(…) Na terça-feira, o JN anunciou um compromisso com você. Nos dias seguintes, nós detalharíamos as denúncias dos [sic] políticos com maior destaque na vida nacional pelos cargos que ocupam ou que ocuparam (…)”.

O critério é falho, para dizer o mínimo. Explico: onde entra a GRAVIDADE das acusações? Um político contra o qual pesa somente citação sem que o delator tenha afirmado ter sido feito por esse político algum pedido direto de “vantagem indevida” está na mesma situação que um político acusado de ser “chato” ao pedir propinas reiteradamente?

Mas mesmo se o critério alegado pelo JN fosse justo, Lula, o campeão de tempo de reportagens do JN sobre si, não deveria ter maior destaque que Michel Temer, que é nada mais, nada menos do que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA em exercício do cargo.

Ainda assim, o espaço dado a Lula e Dilma é desproporcional. Basta olhar a relação de reportagens do JN

As matérias do JN dos dias 12, 13 e 14 (sobre os políticos citados por delatores, conforme consta na página do telejornal – link no parágrafo anterior), atribuem o seguinte tempo de reportagem dedicado pelo telejornal a cada um.

Fernando Henrique Cardoso – 2 minutos, 14 segundos – Foi citado nas delações da Odebrecht. O ministro Edson Fachin decidiu enviar à Procuradoria da República em São Paulo as citações sobre Fernando Henrique feitas pelo dono da Odebrecht. De acordo com o Ministério Público, Emílio Odebrecht relatou o pagamento de dinheiro para campanhas eleitorais do tucano via caixa 2, sem declaração à Justiça Eleitoral

Geraldo Alckmin – 4 minutos, 44 segundos – Três executivos da Odebrecht citaram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nas delações. Os delatores do Grupo Odebrecht disseram que a empresa teria repassado ao então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, a pretexto de contribuição eleitoral, R$ 2 milhões em 2010 e R$ 8,3 milhões na eleição de 2014, dinheiro que não teria sido declarado na prestação de contas de campanha. Os delatores dizem ainda que Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, recebeu pessoalmente esses valores.

José Serra – 4 minutos, 55 segundos – O senador é investigado por suspeita de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e formação de cartel. Aos procuradores da República, sete delatores disseram que o esquema de corrupção começou em 2007 quando José Serra era governador de São Paulo. Segundo eles, as irregularidades foram na obra do trecho sul do Rodoanel, via que liga as principais estradas que passam por São Paulo.

Michel Temer – 5 minutos, 28 segundos – Ex-executivos da Odebrecht relataram um acordo entre o PMDB e a empresa para pagamento de propina ao partido em troca do fechamento de um contrato com a Petrobras. O delator Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, disse que além dele participaram dessas negociações outro executivo da Odebrecht, Rogério Araújo, e o lobista João Augusto Henriques, que era uma espécie de intermediário entre a construtora e o partido. O contrato era de US$ 825 milhões. A propina, 5% desse valor: US$ 40 milhões. Temer é acusado de estar presente a essas tratativas. De saber delas.

Dilma Rousseff – 12 minutos, 28 segundos – A ex-presidente Dilma Rousseff também foi citada por delatores da Odebrecht. O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que dinheiro do esquema de corrupção abasteceu a campanha da ex-presidente de 2014. Segundo ele, o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, pediu dinheiro de caixa dois e o repasse foi feito para o assessor Manoel Sobrinho.

Aécio Neves – 16 minutos, 27 segundos – O senador e presidente do PSBD, Aécio Neves, aparece em cinco inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Nas planilhas de propina da empresa, Aécio, identificado como “Mineirinho”, é acusado por esquema de fraude em processos licitatórios na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, também é investigado por ter pedido dinheiro de caixa 2 para a campanha dele à Presidência em 2014 e doações eleitorais da Odebrecht em 2009 e em 2010 para campanhas de aliados.

Lula – 30 minutos, 31 segundos – Foi citado pelos delatores da Odebrecht em seis episódios. Os executivos contaram ao Ministério Público que a Odebrecht pagava uma espécie de mesada a José da Silva, o Frei Chico, irmão do ex-presidente Lula. Também foi relatado que Odebrecht teria pago despesas do ex-presidente Lula. Eles falam em aquisição de imóveis para uso pessoal, instalação do Instituto Lula e pagamentos de palestras. Citam ainda o pagamento de reformas em um sítio em Atibaia/SP.

Como se vê, não tem ninguém mais ou menos enrolado. Todos sofrem acusações graves. O que poderia mudar, entre os supracitados, é o grau de relevância política. Mas nada muda porque todos têm importância similar. Todos já foram candidatos a presidente da República.

Na verdade, aliás, Michel Temer, Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves deveriam ganhar mais tempo porque estão no exercício de seus mandatos e, portanto, são mais relevantes.

O tempo destinado pelo JN para acusar Lula e Dilma não tem explicação aceitável. É jogada política. Como avisava post que esta página publicou em fevereiro último, a Globo está manipulando as delações da Odebrecht para prejudicar mais Lula e Dilma. Está comprovada a denúncia que este blog fez dois meses atrás.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
11:10

O Padre Djacy Brasileiro registrou a abundância de águas que estão indo para o Açude de Coremas.

O padre que defende sempre as causas do povo sertanejo registrou nessa sexta (14) o que é a verdadeira riqueza do sertão: água. O Rio Gravatá, que ajuda a abastecer Core

mas, está com grande volume de água.

Fonte: Polêmica Paraíba

 

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
11:01

Segundo voto da sessão de segunda-feira será de Juiz Substituto como ex-testemunha da Acusação

Nomeação de Márcio Maranhão no Governo Cássiomarcio

O mundo político e jurídico da Paraíba se volta nesta segunda-feira, 17, para a votação de AIJE – Ação de Investigação Judicial e Eleitoral – de número 1954-70 de autoria da Coligação “A Vontade do Povo” contra o então candidato Ricardo Coutinho por uso de benefícios na PBPREV. Advogados de Defesa alegam inexistir irregularidade, em caso semelhante à outra ação da Polícia na quinta o Tribunal Regional Eleitoral mandou arquivar.

Na votação da próxima segunda-feira, conforme os autos, consta que o segundo voto a ser proferido será do Juiz Substituto, Dr. Márcio Maranhão Brasilino da Silva, por ele acumular a condição judicante ao mesmo tempo de ex-assessor é testemunha do senador Cássio Cunha Lima.

DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS – De acordo com dados, o atual Juiz Substituto atuou como advogado em 2016 se apresentando na condição de Testemunha contra o governador Ricardo Coutinho, como atesta documento da AIJE DA POLICIA.

Maranhão é testemunha de Cássio

Nesse processo anterior, como advogado, ele foi elencado como testemunha de acusação contra o chefe do executivo contestando a instituição do Prêmio Paraíba Unida pela Paz, as nomeações e promoções de policiais civis e militares no ano de 2014, bem como questionando a atuação da PM durante as eleições.

De acordo com os autos, em fevereiro de 2016 o TRE/PB julgou improcedente as acusações e mandou arquivar o processo. A coligação recorreu ao TSE e esse Tribunal também decidiu pelo arquivamento.

ASSESSOR NOMEADO – Documentos existentes no Diário Oficial do Estado provam que em 4 de dezembro de 2007, o advogado Márcio Maranhão Brasilino da Silva foi nomeado Assessor Técnico da Gerência Executiva de Desenvolvimento do Comércio e Serviços da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Economico, em ato assinado pelo então governador Cássio Cunha Lima.

Ele ainda foi nomeado assessor jurídico da CINEP, em 5 de Dezembro de 2007, em ato do presidente Raimundo Tadeu Farias Couto.

Via Wscom

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
10:19

Por Dinarte Assunção

 

Os senadores José Agripino e Garibaldi Filho e o deputado federal Felipe Maia não tiveram contra si inquéritos abertos na lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

Os delatores da empreiteira indicaram repasses de R$ 200 mil para Garibaldi, R$ 100 mil para José Agripino e R$ 50 mil para Felipe Maia como caixa dois, na eleição de 2010.

O relator Edson Fachin, contudo, determinou a remessa dos documentos de volta à PGR. Ele levou em consideração que a Procuradoria Geral da República deve se manifestar sobre a extinção da punibilidade para Agripino e Garibaldi em razão da idade. Não é pedido para Felipe Maia extinção de punibilidade.

A legislação prevê extinção de punibilidade para maiores de 70 anos. Agripino tem 72 e Garibaldi completou 70 em fevereiro deste ano.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
10:09

O que pode ter gerado alívio momentâneo para os senadores, José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (PMDB), deve virar, provavelmente, motivo de dor de cabeça, caso os dois tentem renovar o mandato ano que vem.

Uma pergunta incômoda vem sendo feita nas rodas de política da cidade e eles, certamente, terão de se explicar nesse aspecto quando a eleição de 2018 chegar: se eles não querem, valendo-se da lei, responder a inquérito resultante da delação de Marcelo Odebrecht à Lava Jato, podem querer ser senadores por mais oito anos?

Garibaldi e Agripino, apesar de inicialmente serem citados na lista dos investigados do ministro Edson Fachin, não sofrerão mais com o escrutínio da Procuradoria Geral da República em decorrência da extinção da punibilidade.

A legislação prevê extinção de punibilidade para maiores de 70 anos. Agripino tem 72 e Garibaldi Alves 70. Conforme o noticiário local, existe a possibilidade de ambos competirem pela reeleição ao senado em 2018.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
10:04

A popularidade de Michel Temer não para de cair, aponta uma nova rodada da pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela Central Única dos Trabalhadores. Segundo o levantamento realizado entre 6 e 10 de abril, apenas 5% dos entrevistados consideram o desempenho do presidente ótimo ou bom. Esse percentual era de 8% em dezembro do ano passado e de 14% em outubro.

No outro extremo, 65% classificaram a atuação de Temer como ruim ou péssima. A deterioração da imagem do peemedebista impressiona. Em outubro passado, em sua melhor fase, o presidente era reprovado por 34%.

impopular

A maior rejeição a Temer foi registrada no Nordeste (78%), a menor, no Centro-Oeste (57%).

Nem Dilma Rousseff, no auge de sua impopularidade e às vésperas do impeachment, foi tão mal avaliada. Os índices de ótimo e bom atribuídos à presidenta em sua pior fase oscilaram de 13% a 10% em diferentes pesquisas. Em único levantamento o apoio ficou em um dígito: 9% em uma enquete do Ibope.

A pesquisa CUT/Vox Populi aponta ainda uma leve piora na percepção dos brasileiros sobre o combate à corrupção. Para 51%, ele está pior com Temer na presidência da República. Em dezembro, essa era a opinião de 49% dos entrevistados.

com temer

Inflação e desemprego

A pesquisa registra uma pequena melhora das expectativas em relação à inflação e ao aumento do desemprego. No caso dos preços, 63% apostam que eles vão continuar a subir (eram 71% em dezembro).

expectativa

Quanto ao fechamento de postos de trabalhos, recuou de 70% para 65% o percentual daqueles que acreditam em uma aceleração das demissões nos próximos seis meses.

desemprego

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram 2 mil entrevistas em 118 cidades.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
09:44

Rogério com empresários em São Paulo
Rogério Marinho com o empresário potiguar Flávio Rocha e grandes empresários da FIESP e do Instituto de Desenvolvimento do Varejo

A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) divulgou nota pública, ontem, quinta-feira, 13, onde manifesta sua ‘indignação’ com o relatório e substitutivo apresentados pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), na Comissão de reforma trabalhista.

A entidade pede a rejeição do texto e se posiciona frontalmente contra ‘a essência e o conteúdo do relatório, por retirar inúmeros direitos trabalhistas e possibilitar, vias acordos individuais e coletivos, a sonegação de direitos básicos dos trabalhadores brasileiros’.

O texto dos procuradores do Trabalho é subscrito pelo presidente da entidade de classe, Ângelo Fabiano Farias da Costa, e pela vice Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro.

“Ao propor a modificação, supressão e inclusão de cerca de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho e de mais 200 dispositivos (incisos, parágrafos, alíneas), o relatório expurga do ordenamento jurídico e da jurisprudência consolidada direitos consagrados há anos na nossa legislação e que garantem uma adequada proteção aos trabalhadores brasileiros, desfigurando, inclusive, o próprio projeto apresentado pelo Governo Federal e indo, pelo menos formalmente, contra a intenção do Poder Executivo, autor da proposição, quando da sua apresentação”, assinalam os procuradores.

Via Renato Dantas.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA PÚBLICA DOS PROCURADORES DO TRABALHO

Continue lendo Indignados, Procuradores do Trabalho pedem rejeição do relatório da Reforma Trabalhista do deputado Rogério Marinho

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
09:39

Os telespectadores da Rede Globo estão surpresos com a recente ira contra o Grupo Odebrecht e linha moralizadora que repentinamente passou a adotar em seu jornalismo. .

Em sua colaboração com o Ministério Público Federal, o patriarca das Organizações Odebrecht revelou a estranha omissão da “imprensa nacional” que sabia de tudo e não divulgava nada.

Quem assiste a revelação gravada na delação premiada, tem a sensação que a Rede Globo mudou de lado, como fez quando o regime militar começou a perder forças.

Via Renato Dantas.

Confira o vídeo:

 

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
09:32

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Da revista Valor:

Uma reunião realizada em São Paulo para discutir pagamentos em torno do bilionário contrato para adequar instalações da Petrobras no exterior às regras de segurança, meio ambiente e saúde (SMS). As instalações estavam espalhadas por nove países, entre eles Paraguai, Uruguai, Argentina, Equador, Chile, Colômbia, Bolívia, Japão e Estados Unidos. Em sua colaboração, Rogério Araújo, ex-diretor da Odebrecht Plantas Industriais, relata sobre uma reunião realizada em São Paulo no dia 15 de outubro de 2010 para tratar de pagamentos equivalentes a 5% de um contrato de US$ 800 milhões (o valor exato foi US$ 825,6 milhões) para a cúpula do PMDB.

Araújo descreve uma casa sem muro e nem identificação, que tinha um jardim na frente e sem sinalização onde chegou à reunião junto com Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Industrial. Os dois executivos foram levados pelo motorista da empresa, Adélsio de Paula.“A gente entra na casa, o João Augusto já estava lá com Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara, preso em Curitiba]. Entramos e fomos para uma sala de reunião. E lá estava o [então] vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer na cabeceira, e do lado dele sentou o Henrique Eduardo Alves e do mesmo lado Eduardo Cunha”, lembrou Araújo.

No vídeo de seu depoimento, o ex-executivo da Odebrecht diz que só ficou sabendo que o escritório era de Temer ao chegar ao local. Ele disse que chegaram a conversar amenidades e que ele chegou a perguntar a Temer como era lidar com Dilma Rousseff, pessoa considerada “complicada”. Segundo seu relato, Temer afirmou que qualquer problema com ela seria resolvido pelos “rapazes”, Eduardo Cunha e Henrique Alves.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
09:27

O empresário José Yunes decidiu disparar um tiro no peito de Michel Temer; em entrevista ao jornalista Lauro Jardim, Yunes afirmou que Temer, seu melhor amigo, sabe que ele foi usado como “mula” por Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil; “mula” é um termo do tráfico de drogas que designa a pessoa usada para transportar drogas para terceiros; Yunes disse ter recebido Lúcio Funaro em seu escritório, a pedido de Padilha; no encontro, Funaro lhe contou que estava financiando 140 deputados para garantir a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados; Yunes decidiu falar depois que apareceu nas delações da Odebrecht; de acordo com o delator Cláudio Melo Filho, da propina de R$ 11 milhões acertada com Temer, R$ 4 milhões foram entregues no escritório de Yunes; Padilha acaba de se licenciar do cargo alegando razões médicas

247 – O empresário José Yunes decidiu disparar um tiro no peito de Michel Temer, seu parceiro e melhor amigo há várias décadas.

Mais do que simplesmente delatar Eliseu Padilha (saiba mais aqui), ministro da Casa Civil que acaba de pedir licença do cargo, ele afirmou que Temer sabia de tudo.

Em entrevista ao jornalista Lauro Jardim, Yunes afirmou que Temer, seu melhor amigo, tem conhecimento de que ele foi usado como “mula” por Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil – “mula” é um termo do tráfico de drogas que designa a pessoa usada para transportar drogas para terceiros.

Na entrevista, Yunes disse ter recebido Lúcio Funaro em seu escritório, a pedido de Padilha. No encontro, Funaro lhe contou que estava financiando 140 deputados para garantir a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados.

“Contei tudo ao presidente em 2014. O meu amigo Temer sabe que é verdade isso. Ele não foi falar com o Padilha. O meu amigo reagiu com aquela serenidade de sempre. Eu decidi contar tudo a ele porque, em 2014, quando aconteceu o episódio e eu entrei no Google e vi quem era o Funaro, fiquei espantado com o ‘currículo’ dele. Nunca havia conhecido o Funaro”, disse Yunes a Jardim.

Segundo Yunes, Funaro afirmou que estava em curso uma estratégia para eleger uma bancada fiel a Cunha, para conduzi-lo à presidência da Câmara. “Ele me disse: ‘A gente está fazendo uma bancada de 140 deputados, para o Eduardo ser presidente’. Perguntei: ‘Que Eduardo?’. Ele respondeu: ‘Eduardo Cunha’”.

Yunes decidiu falar depois que apareceu nas delações da Odebrecht. De acordo com o delator Cláudio Melo Filho, da propina de R$ 11 milhões acertada com Temer, R$ 4 milhões foram entregues no escritório de Yunes. Por isso mesmo, ele se antecipou e procurou também o Ministério Público para dar sua versão dos fatos.

Tais recursos foram acertados num jantar entre Michel Temer e Marcelo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, em 2014, com a presença de Padilha. O dinheiro saiu do departamento de propinas da empreiteira e ajudou a bancar a eleição de Cunha para a Câmara. Uma vez eleito presidente, Cunha passou a sabotar o governo da presidente eleita Dilma Rousseff e aceitou um pedido de impeachment sem crime de responsabilidade, abrindo espaço para que Temer chegasse ao poder.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
05:17

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito sobre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O paraibano é suspeito de receber R$ 800 mil em vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht.

O intermediário, identificado como Luís, provavelmente é Luiz Stern. O gestor trabalhou na PB Gás durante a gestão do tucano e atualmente ocupa cargo de assistente parlamentar na vice presidência do Senado.

Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, “então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado”.

Fonte: Polêmica Paraíba

 

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
05:13

 

 

A Odebrecht cogitou não dar nada ao então candidato do PMDB ao governo do Pará, Helder Barbalho, depois de ele ter solicitado R$ 30 milhões para a sua campanha em 2014, disse em delação premiada o executivo Mário Amaro da Silveira. No final das contas, a campanha do peemedebista teria recebido R$ 1,5 milhão via caixa 2.

Silveira ocupou o cargo de diretor-superintendente da Odebrecht Ambiental no Estado do Pará, tendo concentrado suas atividades em uma empresa adquirida pela empreiteira, a Saneatins, que na época tinha a concessão do serviço de saneamento de cinco municípios paraenses.

Apelidado de “Cavanhaque”, Barbalho é um dos oito ministros do presidente Michel Temer que são alvos de inquéritos instaurados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Barbalho, titular da Integração Nacional, e o senador Paulo Rocha (PT-PA) serão investigados em um mesmo inquérito no STF sob a suspeita de participarem de uma esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro.

Fora de cogitação. O delator contou ter se encontrado em setembro de 2014 com Barbalho e Paulo Rocha no Tryp São Paulo Jesuíno Arruda, no Itaim Bibi, para tratar de contribuições para a campanha. “O Helder Barbalho comentou que conhecia a atuação da empresa e que ele tinha um grave problema de saneamento no Pará, que seria uma das prioridades dele, e cogitava adotar uma solução privada (em seu eventual governo)”, comentou Mário Amaro da Silveira. Segundo o delator, o peemedebista queria a ajuda da Odebrecht para resolver o problema de saneamento no Pará, caso fosse eleito.

“E ao final dessa conversa, eles explicitaram as dificuldades econômicas da campanha e fizeram um pedido de R$ 30 milhões. E falei: ‘Vou levar isso até a nossa presidência lá por dever de ofício, mas acho que é uma coisa totalmente fora de cogitação’”, contou Silveira.

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2017
05:09

Presidente da Assembleia diz que depois de 4 mandatos, a Câmara é consequencia

O deputado estadual Gervásio Maia, presidente da Assembleia Legislativa do Estado, tomou uma decisão que mexe no tabuleiro político do Estado na direção de 2018. Ao invés de disputar o Governo, como se presumia, decidiu focar a disputa numa das 12 vagas na Câmara Federal.

– Estamos ouvindo os aliados de todo Estado, como se deu nesses dias em Sousa, e vamos mesmo para a disputa de Deputado federal – afirmou com exclusividade ao  ao jornalista paraibano.

Gervásio Maia repensou a condição de disputa ao Governo, mas não quis entrar em detalhes sobre a causa de não mais longe disputar a condição de candidato a governador.

– Tem horas que precisamos tomar decisões difíceis, como agora estamos tomando de disputar a Câmara – frisou.

Ele ressaltou contudo a afinidade com o governador e seu projeto para 2018.

Walter Santos

Publicado por: Chico Gregorio