A sexta-feira foi de tensão entre os militares bolsonaristas investigados no inquérito que apura o planejamento de um golpe de estado para manter o ex-presidente no cargo, mesmo tendo sido derrotado nas urnas.
É que aconteceu nesta sexta o depoimento do comandante do Exército no governo Bolsonaro, Freire Gomes, que segundo a delação de Mauro Cid, teria participado de conversas para articular a minuta do golpe mas teria se posicionado contra, e por isso teria sido chamado de ‘cagão’ pelo ex-ministro Braga Netto, vice de Jair na chapa derrotada de reeleição.
Porém, de acordo com a colunistas Bela Megale, no Globo, tensão maior está ocorrendo com a expectativa de mais um depoimento de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
‘Isso porque, entre os militares alinhados a Bolsonaro, a expectativa é de que, nos novos depoimentos, Cid se debruce sobre o papel de cada integrante do Exército. Há a avaliação de que o ex-ajudante de ordens tentou preservar seus colegas das Forças Armadas envolvidos na trama golpista, mas que o avanço das investigações fará com que esses militares protagonizem um novo capítulo de sua delação’, publicou a jornalista.
Entre os militares tensos estão membros de alta patente, como os generais e ex-ministros Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sergio Nogueira e Estevam Theophilo Oliveira.
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