31/01/2024
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A Conferência da Nações Unidas para o Clima, a COP 28, realizada no final do ano passado, trouxe como principal ponto a transição energética, destacando o fim do uso dos combustíveis fósseis e o fortalecimento das energias renováveis.

Contudo, apesar dos importantes avanços desse encontro global, a Conferência terminou sem a definição clara de quando o uso dos combustíveis fosseis deverá se encerrar e quando podemos afirmar que completamos a transição energética.

Então, ao analisarmos esse quadro, percebemos que, infelizmente, estamos tomando decisões sem nos atentarmos aos cenários climáticos que estão sendo desenhados para o futuro e que já demonstraram claramente que não estamos conseguindo cumprir os objetivos do Acordo de Paris.

Os cenários climáticos, curiosamente, nasceram na década de 1970, em razão dos choques do preço do petróleo, desempenhando um papel importante de planejamento que manteve a estabilidade financeira a curto prazo e conseguiu gerir as transições do sistema energético a longo prazo. Inclusive, esta foi, também, uma das forças motrizes para a criação da Agência Internacional de Energia, cujos cenários são amplamente usados hoje para entender como o mundo pode descarbonizar.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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