18/05/2021
10:40

Tá séria a farra das vacinas em Natal.

O Ministério Público Federal (vacinas são compradas pelo governo federal) e a Polícia Federal devem investigar, e urgente, a distribuição de atestados de falsas comorbidades que tem levado muita gente a furar a fila da vacinação.

Furar fila já virou crime por lei aprovada e sancionada, com prisão e tudo como pena.

E atestado falso emitido por médico já é crime, faz tempo.

Como as equipes que aplicam as doses retém os atestados, estes devem passar por perícia e em caso de suspeita serem encaminhados aos órgãos de controle.

Logo no começo da campanha de vacinação ere comum ver promotores do Ministério Público do RN tentando flagrar profissionais de saúde tentando se vacinar sem estar na linha de frente.

Fica a dica para que a fiscalização se repita.

Não dá para negar que muita gente tem comorbidade, e essas pessoas não precisam vestir carapuça.

Porém, está comprovado que tem gente furando a fila com aval de médicos que não estão nem aí para o juramento da formatura.

Ontem um irmão de uma médica passou o seguinte relato ao Blog:

Minha irmã é médica e diversas pessoas ligaram para ela hoje na maior cara de pau dizendo: a senhora faz o laudo de ‘comorbidades X’ e faz a receita com o ‘remédio tal’ pra mim?
Minha irmã, além de não responder, já ordenou à secretária que não marque mais esses pacientes
”.

E no twitter, resposta do jornalista Rodrigo Klyngerr a um questionamento do Blog:

Sem essa fiscalização, as vacinas vão chegar, imunizar cada vez mais um grupo que ainda não está na vez, e quem espera pacientemente por ser saudável e ter abaixo de 60 anos, corre o risco de virar o século sem se vacinar.

A denúncia está feita e a investigação é necessária porque do jeito que está, em Natal a campanha de imunização está falida.

Impossível seguir adiante.

E como está dando certo, daqui a pouco quem acha a prática errada e imoral, vai acabar aderindo sob pena de não tomar vacina.

Fora isso, pessoas com comorbidades sérias ainda enfrentam a desinformação de muitos técnicos que atuam no processo de vacinação.

Nesta segunda-feira, depois de enfrentar a fila de pedestres na UnP da Roberto Freire, um paciente crônico renal chegou a ser barrado da vacina porque o atestado de seu médico não continha a palavra ‘Laudo’.

A insistência do rapaz, que procurou outra técnica, garantiu a sua dose.

Fonte Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio

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