O TRE do Rio Grande do Norte tem nas mãos um grande desafio:
Julgar a legalidade da contagem dos votos do então candidato a deputado federal Kericlis Alves Ribeiro – Kerinho, nas eleições de 2018.
Nas mãos dos juízes do Tribunal, a documentação da Prefeitura de Monte Alegre, mostrando que pagou salários ao servidor comissionado Kerinho – mesmo quando ele já era candidato a deputado federal, e teria que estar desincompatibilizado.
Caberá ao TRE – será? – repetir o que fez ainda no primeiro turno das eleições em 2018.
O Tribunal Regional Eleitoral indeferiu por unanimidade, o registro da candidatura de Kerinho.
O ministro Jorge Mussi, do TSE, confirmou o indeferimento.
Só que logo depois, misteriosamente – ou não – o ministro Jorge Mussi desistiu do indeferimento e mudou de posição, mandando contar os votos de Kerinho, beneficiando com isso o deputado, até então derrotado, Beto Rosado (PP).
Diante dos recursos apresentados pelo eleito Fernando Mineiro (PT), que perdeu o mandato para Beto, mesmo tendo sido o terceiro mais votado, o TSE devolveu o processo para o TRE-RN analisar a documentação.
Resta saber se o TRE vai considerar legal o recebimento de salários por um servidor público quando ele é candidato.
A menos que o Tribunal decida mudar a lei…
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