07/10/2020
08:54

O TRE do Rio Grande do Norte tem nas mãos um grande desafio:

Julgar a legalidade da contagem dos votos do então candidato a deputado federal Kericlis Alves Ribeiro – Kerinho, nas eleições de 2018.

Nas mãos dos juízes do Tribunal, a documentação da Prefeitura de Monte Alegre, mostrando que pagou salários ao servidor comissionado Kerinho – mesmo quando ele já era candidato a deputado federal, e teria que estar desincompatibilizado.

Caberá ao TRE – será? – repetir o que fez ainda no primeiro turno das eleições em 2018.

O Tribunal Regional Eleitoral indeferiu por unanimidade, o registro da candidatura de Kerinho.

O ministro Jorge Mussi, do TSE, confirmou o indeferimento.

Só que logo depois, misteriosamente – ou não – o ministro Jorge Mussi desistiu do indeferimento e mudou de posição, mandando contar os votos de Kerinho, beneficiando com isso o deputado, até então derrotado, Beto Rosado (PP).

Diante dos recursos apresentados pelo eleito Fernando Mineiro (PT), que perdeu o mandato para Beto, mesmo tendo sido o terceiro mais votado, o TSE devolveu o processo para o TRE-RN analisar a documentação.

Resta saber se o TRE vai considerar legal o recebimento de salários por um servidor público quando ele é candidato.

A menos que o Tribunal decida mudar a lei…

Publicado por: Chico Gregorio

0 Comentários

Deixe o seu comentário!