22/02/2020
08:41


O miliciano e ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, teria doado R$ 2 milhões em dinheiro à campanha do hoje governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), em busca de proteção. A informação foi prestada pela viúva de Adriano, Júlia Lotufo, segundo a reportagem da revista Veja.

De acordo com a revista, Júlia havia manifestado preocupação, ainda em 1º de fevereiro, de que Adriano poderia ser executado como “queima de arquivo“, a mando de Witzel.

O miliciano veio a ser executado 8 dias depois, em operação da Polícia Militar da Bahia com apoio do grupo de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

De acordo com a revista, Júlia havia manifestado preocupação, ainda em 1º de fevereiro, de que Adriano poderia ser executado como “queima de arquivo“, a mando de Witzel.

O miliciano veio a ser executado 8 dias depois, em operação da Polícia Militar da Bahia com apoio do grupo de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Alvo de ordem de prisão preventiva, Adriano ficou foragido e cobrou proteção de aliados. O ex-capitão tinha laços políticos e de amizade com o clã Bolsonaro.

Em nota à Veja, Witzel negou conhecer Adriano e disse que não recebeu doações dele para sua campanha. Além disso, afirmou que vai processar a viúva do policial por calúnia, difamação e injúria.

O senador Flavio Bolsonaro (sem partido), que homenageou o miliciano na Assembleia Legislativa do Rio do Janeiro, postou um trecho da reportagem da Veja em sua conta no Instagram. “Peço desculpas a todos que votaram nele [Witzel] a meu pedido“, escreveu.

Publicado por: Chico Gregorio

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