01/01/2020
10:39

consecutiva, o atual presidente não concede aumento real para os trabalhadores brasileiros.

O reajuste de 4,1% apenas corrige a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O atual mínimo é de R$ 998.

O novo salário mínimo de R$ 1039, sem aumento real, se soma à precarização do trabalho desde a reforma trabalhista em novembro de 2017.

É cada vez mais raro no Brasil de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes o trabalho com carteira assinada.

Por outro lado, há uma crescente uberização da mão de obra e informalidade. São pessoas que não conseguiram recolocação no mercado recessivo e fazem do bico seu meio de subsistência.

Além disso, é bom frisar, 70% das vagas abertas –e comemoradas pelo governo– são intermitentes.

O governo Bolsonaro não é transparente com os números, mas, cruzando dados oficiais do IBGE, estima-se em 77 milhões de pessoas desempregadas, desocupadas e desalentadas para uma população economicamente ativa de 159,5 milhões de pessoas no País.

O Brasil é a nação com o maior número de desocupados no mundo, se consideramos as métricas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Portanto, o mínimo de R$ 1.039, mesmo sem aumento real, é para inglês ver. Poucos receberão formalmente essa ninharia nesses tempos de precarização e de Bolsonaro.

É nesse dramático quadro que entraremos em 2020, infelizmente.

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio

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