O Secretário Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social de São José do Seridó, Francisco Touché, que também é o atual Presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – COEGEMAS/RN, participou nesta quarta-feira (06), no Salão Freitas Nobre na Câmara dos Deputados em Brasília de Ato em Defesa do SUAS.

O Secretário São-José-Seridoense, disse no seu pronunciamento, que os COEGEMAS precisam mobilizar também Vereadores e Prefeitos à abraçarem a luta em defesa da Assistência Social, pois ainda a Assistência não é entendido e vista apenas como a prima pobre, aquela que não tem recursos, mas que sempre deve resolver tudo, quando as outras políticas públicas falham.

Francisco Touché, ainda falou que também deve ser discutida pela Frente Parlamentar em Defesa do SUAS, o Piso Salarial da categoria, pois os Assistentes Sociais em média no RN ganham apenas R$ 1.200,00 e quando trabalham em outros municípios, praticamente pagam pra trabalhar, e que isso é a prova da falta de preocupação com esta política, já que o mais importante nela, são os trabalhadores do SUAS.

Ao final do evento, em contato com nosso blog, Francisco Touché disse que o Ato foi muito positivo, pois muitos deputados aderiram a Frente Parlamentar em Defesa do SUAS, o que é muito bom. Ressaltando que do RN, fazem parte da Frente em Defesa do SUAS, Beto Rosado, Natália Bonavides, Rafael Motta e Benes Leocádio.

Perguntado sobre a recomposição do orçamento, Francisco Touché disse que o Governo Federal prometeu colocar em dia os repasses este mês, mas acha quase impossível, mas o Deputado Vicentinho/TO, que faz parte da comissão orçamentária, está muito esperançoso com a PEC da recomposição do orçamento pra Assistência Social, o que seria uma boa notícia ainda pra este ano, pois o Governo Federal deve só de repasses atrasados, algo em torno de 30 milhões de reais.

Vários discursos foram feitos em defesa do SUAS pelos presentes, mas segundo Francisco Touché, o mais importante foi dito pelo Deputado Danilo Cabral, e reforçado por todos, é que essa luta tem que ser também de Vereadores(as) e Prefeitos(as), não só dos Secretários e Secretárias. E que todos, trabalhadores e sociedade civil, precisam cobrar e ficar vigilantes quanto ao acompanhamento do orçamento e dos repasses a Assistência Social, do contrário, os municípios não terão como ofertar mais serviços à população que necessita.

Via Carlos Felipe.