22/11/2018
08:01

Em meio à confiança na impunidade, Sergio Moro pode vir a ter uma dor de cabeça se se confirmar informação que anda nos círculos do Poder e que foi divulgada na coluna da jornalista Monica Bergamo nesta terça-feira 20; o Conselho Nacional de Justiça decidiu que a exoneração de Moro não interromperá as investigações contra ele naquela Corte.

O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, instaurou em 9 de novembro pedido de providências para que o juiz federal e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prestasse esclarecimentos sobre sua atividade político-partidária ao aceitar convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para compor seu governo.

À época, Martins concedeu prazo de 15 dias para que Moro desse as explicações e estipulou o mesmo prazo para que a corregedoria regional do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) se manifeste sobre se existe no órgão alguma apuração no mesmo sentido sobre o magistrado.

Martins unificou várias representações contra Moro no CNJ. Todas elas questionam de alguma forma os julgamentos de políticos adversários de Bolsonaro, mas, sobretudo, o julgamento de Lula e medida do juiz durante as eleições considerada de ajuda ao então candidato da extrema-direita: liberação da delação premiada de Palocci contendo acusações a Lula que foi sumariamente descartada pelo Ministério Público por só conter “fofocas”.

Via Blog da Cidadania.

Publicado por: Chico Gregorio

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