25/10/2018
08:37

O procurador adjunto da Prefeitura de João Pessoa, Rodrigo Clemente de Brito Pereira, a irmã dele, Marília Clemente de Brito Pereira, e sua esposa, Adrielly Fernandes Braga, estão inscritos no concurso para a Procuradoria-Geral do Município (PGM). O fato gerou polêmica, nesta quarta-feira (24), entre os candidatos do concurso, que estão colocando em xeque a isonomia do certame. Para o Procurador-Geral do Município, Adelmar Régis, não há impedimento legal para barrar a inscrição de Rodrigo. Confira a lista de inscritos no concurso.

Perfis em redes sociais publicaram a informação na noite da terça-feira (23), além de concurseiros repercutirem o assunto em grupos de WhatsApp voltados a estudos. “Ocupar o cargo de Procurador Adjunto, exercendo gestão da PGM e submeter ao concurso parece um erro incompatível com a impessoalidade exigida nos certames públicos”, publicou um perfil voltado à Procuradorias no Instagram. “Tomara que a PGM/JP corrija o erro o quanto antes”, completou.

Em contato com a reportagem do Blog, um dos inscritos no concurso, identificado apenas como Antônio – que preferiu não se identificar totalmente temendo represálias, criticou a ação do procurador. “É um absurdo. Os concursos municipais já sofrem com a suspeita de fraude, aparecendo uma dessas só corrobora com o imaginário dos concurseiros”, declarou. “Poderia ser considerado como ato de improbidade administrativa por quebra da impessoalidade, de fato, por infração às regras de concurso público”, completou.

Por: Cógenes Lira

Publicado por: Chico Gregorio

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