Via Agência Brasil.
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (28) a Operação Preposto, com o objetivo de provar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuídos ao ex-senador e ex-governador de Goiás Marconi Perillo (foto), do PSDB.
As suspeitas têm como origem colaborações premiadas feitas por executivos da Odebrecht. De acordo com os investigadores, a operação tenta identificar o destino de aproximadamente R$ 12 milhões em recursos desviados.
Por determinação da 11ª Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades goianas de Pirenópolis, Aruanã, Aparecida de Goiânia, e Goiânia, além de Campinas (SP) e São Paulo. Ao todo, 65 policiais participam das ações.
Por meio de nota, o MPF informou que a Operação Preposto é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato, e decorre de acordos de leniência e colaboração premiada firmados pelo MPF com a Construtora Norberto Odebrecht e seus executivos.
“Quando ainda era senador e, depois, também como governador, Marconi Perillo solicitou e recebeu propina no valor de, em 2010, R$ 2 milhões e, em 2014, R$ 10 milhões, em troca de favorecer interesses da empreiteira relacionados a contratos e obras no Estado de Goiás”, diz a nota do MPF.
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