25/09/2018
10:22

Apesar de consolidado no primeiro lugar, com 28% das intenções de voto e 24% na sondagem espontânea, Bolsonaro teve três más notícias: a tendência de crescimento parou, sua rejeição subiu quatro pontos em uma semana e ele voltou a perder para todos os demais candidatos num eventual segundo turno, à exceção de Marina Silva (Rede), com quem empata em 39%.

O Ibope indica que a trégua para Bolsonaro após a facada se esgotou e a boa vontade com ele parou de ter efeito político-eleitoral. Resultado: a possibilidade de vencer já no primeiro turno praticamente evaporou e a eleição caminha para um segundo turno, como era mais provável desde o início.

Quem vota ou pensa em votar no capitão só para tentar impedir a volta do PT, e não por achá-lo melhor e mais apto para a Presidência, deve prestar atenção a dois índices decisivos. A rejeição dele, de 46%, vai se aproximando dos 50% e isso significa que praticamente metade dos eleitores não vota em Bolsonaro de jeito nenhum. Entre as mulheres, a rejeição já é de 54% e isso se reflete no segundo turno. Pela projeção, o petista Fernando Haddad bate Bolsonaro por 43% a 37%.

Publicado por: Chico Gregorio

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