22/08/2018
10:07

José Aldenir/Agora Imagens

Eduardo Viana, do Sebrae; prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini; empresário Luiz Roberto Barcelos, presidente do Coex e vice-prefeita de Mossoró, Nayara Gadêlha, na abertura da Expofruit

A maior feira de fruticultura irrigada do país –a Expofruit – já começou e até quinta-feira, 23, deve prospectar negócios na ordem de R$ 40 milhões. Os 300 estandes montados na Estação das Artes, em Mossoró, atraíram – na noite de abertura – centenas de pessoas da região do interior do Rio Grande do Norte, dezenas de empresários de todo o país e até do exterior, além de autoridades do poder público.

Com o tema “Todo mundo vê o desenvolvimento da fruticultura. Está estampado na nossa cara”, a Expofruit transformará Mossoró – nesta semana – na capital brasileira da fruticultura irrigada. A feira ocupa uma área de 15 mil metros quadrados e promete trazer mais benefícios para o setor. Isso porque, só ano passado, este segmento da agricultura foi responsável por exportar US$ 130 milhões e colocar o estado do Rio Grande do Norte como o segundo maior exportador do país.

A 21ª edição da Expofruit é realizada pelo Coex – Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte –, em parceria com o Sebrae, governo do Estado e prefeitura de Mossoró e uma gama de empresas que compõe a cadeia produtiva, o que inclui produtores, empresas de melhoramento genético, embalagem, irrigação e produtos contra doenças e pragas. Hoje, a fruticultura gera 20 mil empregos diretos e 50 mil indiretos no estado. Fora o consumo interno, a produção é exportada para países como o Reino Unido, Holanda, Espanha, Emirados Árabes, Canadá e Argentina, entre outros.

O que faz a fruticultura potiguar ter a qualidade reconhecida no mercado internacional é o selo de Indicação de Origem Geográfica, que foi obtido em 2013. O presidente do Coex, empresário Luiz Roberto Barcelos, destacou que o Brasil é hoje o terceiro maior de frutas do mundo, ficando atrás apenas da Índia e China. Contudo, ele ressaltou que – em termos de exportação – o Brasil está apenas na 23ª posição. “Em nível de Brasil, não exportamos nem 3% do que produzimos, porém, uma parte significativa do que vendemos ao mercado internacional sai do Rio Grande do Norte. Portanto, o setor é importante para o país e frutas como melão e melancia são destaques”, disse Barcelos.

De acordo com o empresário, questões atribuídas ao poder público também contribuem para o desenvolvimento da fruticultura, como o processo de agilidade nas licenças ambientais e outorga da água. O resultado é um faturamento de R$ 1 bilhão ao ano, no qual R$ 250 milhões são voltados para o pagamento de salários. “Um quarto de nosso faturamento vai para os trabalhadores do setor”, acrescenta Barcelos.

Via Elias Luz, enviado do Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio

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