O presidente Michel Temer (PMDB) abriu a temporada de caça aos ministérios ao anunciar que poderá trocar dezessete dos 28 ministros nas próximas semanas. São raros os países em que uma mudança governamental de tal magnitude não represente uma profunda alteração de rota no governo, uma transformação radical de objetivos ou alguma coisa de grandes proporções. Em Brasília, no entanto, a troca significa apenas que há muitos, muitos interesses em jogo, mas nenhum deles é o interesse público. Temer não promoverá mudanças em sua equipe com o objetivo de melhorar a prestação de serviços à população e a eficiência do gasto público, mas apenas para reorganizar sua base no Congresso.
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