04/09/2017
07:35

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Mandatos de Agripino Maia e Garibaldi Alves também terminam no próximo ano.
Prestes a serem descartados nas urnas caso não agradem a opinião pública, os senadores têm investido pesado para divulgar atividades parlamentares, seja por meio de boletins, folders ou quaisquer outros métodos disponíveis. Afinal, em 2018, 54 dos 81 senadores precisarão concorrer à reeleição. Coincidentemente, esses dois terços foram os responsáveis por 82% dos gastos com divulgação até o mês passado, segundo levantamento do Correio. Os que completarão oito anos no Senado no ano que vem gastaram, juntos, R$ 1,4 milhão nos primeiros sete meses do ano para se autopromoverem — no total, os 81 senadores usaram R$ 1,7 milhão. Com o dinheiro, daria para alimentar 215 famílias no período, levando em conta o salário mínimo de R$ 937.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi o que mais usou a cota este ano. Foi reembolsado em R$ 342,8 mil, até agosto, por gastos com passagens, aluguel de escritório, pesquisas e levantamentos estatísticos. “O valor se justifica em virtude do alto valor das passagens aéreas entre Macapá e Brasília e por conta da minha presença no Amapá todos os fins de semana, onde cumpro uma intensa agenda”, justifica. “É importante registrar que tenho lutado dia após dia pelo barateamento das passagens aéreas em minha região, já que todos sofrem com a falta de voos e com o alto preço desse serviço no meu estado”, destaca.

Cota milionária

No total, os 81 senadores desembolsaram este ano R$ 14.265.626,17. Confira o detalhamento:

  1. Passagens – R$ 3.740.132,05
  2. Hospedagem, locomoção, alimentação e combustível – R$ 3.239.024,22
  3. Divulgação de atividade parlamentar – R$ 1.730.008,42
  4. Apoio às atividades – R$ 1.850.660,64
  5. Outros gastos – R$ 3.705.800,84

Fonte: Correio Braziliense

Publicado por: Chico Gregorio

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