22/08/2017
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Ilustração
Os valores do GLP para uso comercial ou industrial também passaram a ser reajustados

A nova política de flutuação de preços do gás de cozinha imposta pela Petrobras preocupa revendedores locais e confunde consumidores. De acordo com os empresários, desde que o reajuste do produto passou a ser mensal, o valor disparou e as vendas caíram. Em três meses, o aumento acumulado soma 8,93% — foram duas variações positivas e uma negativa. A Associação Brasiliense de Empresas de Gás (Abrasgás) critica a mudança de precificação feita pela estatal, alegando que gera falências no setor e crescimento do comércio clandestino de botijões. A entidade estuda as medidas judiciais cabíveis. Enquanto isso, o consumidor já encontra unidades sendo vendidas a R$ 80 no Distrito Federal.

Desde junho, a Petrobras passou a corrigir mensalmente o valor do Gás Liquefeito de Petróleo, o GLP-P13, conhecido como gás de cozinha ou doméstico todo dia 5 do mês. O preço final passou a levar em conta as cotações no mercado internacional. Até maio de 2017, a estatal adotava uma política que evitava o repasse da volatilidade do câmbio e das cotações internacionais no mercado interno. Por isso, geralmente, fazia-se uma correção anual. Na ocasião do anúncio da flutuação, o presidente da companhia, Pedro Parente, ressaltou que o gás não tinha uma política de comercialização definida e que, com a alteração, a Petrobras completava “o ciclo de definição de políticas para os produtos da companhia”.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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