O relatório do delegado de Polícia Federal, Marlon Oliveira Cajado dos Santos – acolhido pela Procuradoria-Geral da República – que recomendou a inclusão do presidente Michel Temer, do ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha e do ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, no inquérito do ‘quadrilhão’ do PMDB, que envolve políticos acusados de desvios de verbas públicas no âmbito da Lava Jato, ressalta a delação do doleiro Lúcio Funaro e gravação de conversa do presidente com o executivo da JBS Joesley Batista como indícios contra os peemedebistas.
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O relatório da PF foi produzido em 26 de junho. Ao pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira, 2, para que os três peemedebistas sejam incluídos no rol de 15 investigados – entre eles, parlamentares, ex-parlamentares e assessores do partido – o procurador-geral da República, Rodrigo Janot considerou que a organização criminosa identificada a partir da delação da JBS é apenas um ‘desdobramento’ da que já era alvo no inquérito do ‘quadrilhão’.
O relatório da Polícia Federal que recomendou a inclusão de Temer, Padilha e Moreira Franco no inquérito e embasou o parecer da PGR destacou o áudio gravado por Joesley Batista, em conversa com o presidente, no Palácio do Jaburu, em março.
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