Mais tarde veio o Fantástico, na Globo, e a entrevista de Marcelo Calero, o ministro que pediu demissão por não aceitar pressões do próprio presidente, para liberar uma obra ilegal a pedido do então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira.
Para Calero Temer sugeriu que ele usasse “um artifício, uma chicana” para resolver o problema do veto do Iphan…
Chicana é fraude, de acordo com o dicionário.
Calero confirmou tudo o que falou no depoimento à Polícia Federal, e sobre ‘gravar o presidente’, declarou que foi orientado por amigos policiais federais a ase proteger. E gravou, sim, uma ligação de Temer para ele.
Mas, de acordo com o ex-ministro da Cultura, nenhuma das conversas em que Temer fez pressões foi gravada.
Ele disse que gravou a última conversa, onde ele entregou o cargo.
Questionado pela repórter Renata Lo Prete se ele havia gravado Geddel Vieira e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ele declarou que não poderia responder.
Deixou no ar o que todo mundo responde: que sim.
O engraçado da reportagem do Fantástico é que Eliseu Padilha foi chamado de ex-ministro…
Só no bloco seguinte do programa, o apresentador pediu desculpas e corrigiu.
Não conseguiu esconder o riso irônico no canto da boca, de quem tem certeza que daqui a pouco estará chamando Padilha de ex.
Questão de pouco tempo…
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