Bresciani advogou para Cunha em ações de indenização movidas pelo então deputado contra adversários políticos, como o ex-governador do Rio Anthony Garotinho e os irmãos Ciro e Cid Gomes, e jornalistas, como Ricardo Noblat.
O CNJ tem entre suas atribuições acompanhar, avaliar ou mesmo punir magistrados em todo o país. Em tese, se nomeado no CNJ, Bresciani poderia relatar reclamações contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo que ordenou a prisão de Cunha no último dia 19.
Bresciani é um dos candidatos para uma vaga a ser indicada pela Câmara dos Deputados. Não há prazo para a decisão, que pode ocorrer em qualquer dia de sessão, a depender da escolha de pautar o assunto pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O sistema de indicação de conselheiros ao CNJ pela Câmara funciona da seguinte forma: os líderes partidários indicam o nome, que é submetido a votação secreta de todos os deputados, no plenário; o nome mais votado é depois submetido a uma sabatina no Senado.
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