Nas duas últimas eleições em Natal cerca de 1/4 do eleitorado votou em candidatos à esquerda e, diria com alguma dose de exagero, com viés antissistema. Mineiro em 2012 e Robério em 2014 obtiveram votações semelhantes na capital – 24% e 23%, respectivamente. Este eleitor tem tornado, além disso, a vida das pesquisas bastante difícil, pois demora a se posicionar e só toma partido nos últimos dias da campanha, não sendo capturado pelas sondagens. Com muitas candidaturas de oposição ao prefeito Carlos Eduardo Alves, provável postulante num possível segundo turno, é importante ficar atento e procurar entender para onde vai essa parcela não desprezível do eleitorado. Com os votos do centro potencialmente divididos entre Jacó Jácome, Rafael Motta, Marcia Maia e Kelps Lima, este voto mais à esquerda pode levar ao segundo turno. Isto, obviamente, se ele for concentrado por alguém. Algo também objeto de problematização.
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