Cotado para o Ministério da Justiça, que deve ser fundido com a Secretaria de Direitos Humanos em um provável governo Michel Temer (PMDB), o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse que os protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na manhã desta terça (10) foram “atos de guerrilha”. Moraes disse que a polícia vai identificar os responsáveis. “Eu não diria que foram manifestações. Foram atos que não configuram uma manifestação porque não tinham nada a pleitear. Tinham, sim, a atrapalhar a cidade. Eles agiram como atos de guerrilha. Nós vamos identificar [as pessoas], porque há atitude criminosas, inclusive colocando em risco outras pessoas, como no caso da 23 de Maio e em outros locais onde pneus foram queimados”, disse o secretário do governo Alckmin (PSDB). Manifestantes da Frente Brasil Popular, composta por 65 entidades sindicais, como CUT, movimentos sociais, como MST, e estudantes, bloquearam vias em protesto contra o impeachment no início da manhã na capital paulista.
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