Já circula forte nas rodas da política potiguar. O Tribunal de Contas do Estado prometia fazer uma ampla auditoria no contrato do Arena das Dunas com o governo.
Em Pernambuco, auditoria semelhante foi fundamental para o governador daquele estado pedir a revisão contratual do ente público com a empresa.
Aqui, Robinson Faria já deixou claro que aguarda um parecer do TCE-RN para se posicionar. Apesar do estádio ter sido erguido com pouco mais de R$ 400 milhões, o RN pagará mais de 1,5 Bilhão ao término do financiamento. Nesse longo interim, a empresa administradora da Arena lucra com o equipamento.
Isto pode ser tudo, menos capitalismo. Pois a empresa não entrou com nada, construiu com dinheiro público e o avalista, pagando juros bem generosos, é o erário. Além de lucrar com a construção e com a cobrança pelo empréstimo, o governo do RN não pode nem mexer no nome. A homenagem a um jogador potiguar, o lendário Marinho Chagas, foi rechaçada pela empresa administradora da Arena.
A morosidade que distingue o TCE daqui com o de Pernambuco na emissão do parecer sobre se o contrato é lesivo ao RN, conforme já é de conhecimento do mundo político, tem nome e sobrenome e conta com a simpatia do templo do futebol potiguar.
Recentemente, a imprensa local e nacional divulgaram o envolvimento da empresa que fez a Arena com a operação Lava Jato e suposta distribuição de propina para políticos das terras de poti. Os envolvidos negam.
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