O rompimento do PT com o governo Robinson Faria (PSD) poderá trazer como consequência política a construção de uma candidatura da legenda ao governo do Estado em 2014. A avaliação é corrente nos bastidores da política e leva em consideração o fato de que Fátima Bezerra (PT) é franco atiradora nas eleições gerais de 2018. Candidatando-se ao governo e sendo derrotada, a petista não teria prejuízo político: seu mandato ao Senado vai até 2022.
A análise é feita para justificar a maneira desinibida com a qual o PT resolveu se desfazer, sem cerimônia, da aliança com o governador Robinson Faria neste início de abril. O partido usou o argumento de que o filho de Robinson, o deputado federal Fábio Faria (PSD), apoiou o “golpe” contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), votando a favor do impeachment da chefe do executivo federal.
Diante disso, o PT, que tinha seis espaços na gestão estadual – entre eles o da Secretaria de Educação – se desvinculou da administração estadual e do grupo político que ajudou a eleger e que viabilizou a candidatura de Fátima em 2014. Para aliados do governador Robinson, Fátima, contudo, já vinha pavimentando sua candidatura ao governo ainda em 2014, tão logo soou o término da eleição majoritária que a sagrou senadora.
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