O deputado federal Felipe Maia (DEM) criticou a politização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que defende o PT mesmo sem a reforma agrária ter saído do papel com o partido estando no poder há 13 anos. O parlamentar, em conversa com o Agora RN, também criticou os escândalos de corrupção envolvendo petistas.

“Na verdade, o MST funciona como um braço político do PT, apresentando mais uma oportunidade para enricar os abastados, trocar favores e manter a corrupção no país. A única preocupação do MST é fazer prosperar o projeto de perpetuação do poder do governo do PT”, disse.

Para o parlamentar, se houvesse o real interesse do governo para promover a reforma agrária ações já teriam sido realizadas. Entre elas cursos de capacitação para transformar os assentados em profissionais competentes para tirar o sustento de suas famílias com dignidade. “Do contrário, não haveria 578 mil beneficiários irregulares no programa de concessão de terras como foi revelado em auditoria feita pelo TCU na base de dados do Incra”, completou.

Segundo Felipe Maia, o governo Dilma teve o desempenho da reforma agrária em 20 anos. De acordo com dados do Incra, de 2011 a 2014 o governo assentou 107 mil famílias. Se comparado com o período de 2007 a 2010, em que mais de 230 mil famílias foram beneficiadas, houve queda de 54%.

“Cada partido tem a sua ideologia e uma das bandeiras do Partido dos Trabalhadores era a da reforma agrária. Há 13 anos, o Brasil se depara com mais um fracasso e escândalo do dinheiro público e a tão propalada reforma agrária não saiu do papel. O MST praticamente perdeu sua origem de existência e a questão fundiária no Brasil não foi resolvida porque a corrupção e a incompetência enraizada no governo do PT coabitam também no movimento”, completou.

Fonte Agora RN.