06/04/2016
11:04


Por Estadão Conteúdo

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2% em março ante fevereiro, para 97,5 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O indicador apresenta assim a terceira queda consecutiva, sinalizando acomodação da taxa de desemprego neste primeiro trimestre de 2016, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

“A queda observada no ICD nos últimos meses não indica forte recuperação, nem redução da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante difícil”, ponderou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Fernando de Holanda Barbosa Filho, em nota oficial.

A classe de renda que contribuiu majoritariamente para a queda do ICD foi a de consumidores com renda mensal familiar até R$ 2.100,00, cujo Indicador de percepção de facilidade de conseguir Emprego (invertido) caiu 7,2% em março ante fevereiro.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Publicado por: Chico Gregorio

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