07/04/2016
10:27

Cartaxo segue posição de RC e se declara contra impeachment

Apesar de estarem em campos opostos, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), decidiu tomar o mesmo posicionamento do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e se declarar contra o impeachmet da presidente Dilma Rousseff (PT).

Adotando os mesmos argumentos do socialista, Cartaxo, em entrevista ao programa Rádio Verdade, destacou a inexistência de fatos determinantes contra petista, que possam incriminá-la pelo crime de responsabilidade.

“Qual é a razão de haver hoje um impeachmente da presidente Dilma no país? Ainda não tem. Os fatos se sucedem numa velocidade e mesmo assim não existe nada contra ela. Temos uma opinião com base nos fatos determinados. Você não tem o chamado crime de responsabilidade, hoje você no tem algo que envolva diretamente a pessoa da presidente Dilma, você tem uma série de escândalos, de problemas, mas não tem ainda aquele fato que diz este é determinante para o impeachment. Temos que ter clareza em relação a isso”, defendeu.

Cartaxo lembrou ainda que assinou uma nota conjunta de vários prefeitos brasileiros que se posicionaram contrários ao impeachment. Mesmo tendo deixado recentemente os quadros do Partido dos Trabalhadores, justamente pela avalanche de escândalos envolvendo a legenda, Cartaxo acredita que a crise política tem que ser tida como um aprendizado para o futuro, e não como retrocesso.

“O direito de opiniões, as manifestações, tudo isso é fundamental e acho que isso fortalece a democracia. Quando a gente tem opinião divergente, mas respeita as opiniões de cada um, a ida ás ruas de quem defende e de quem é contra, é um processo que fortalece a democracia, e nós precisamos aceitar o estado democrático de direito, isso faz parte da nossa construção, da nossa história de vida”, argumentou.

Essa foi a primeira vez que o prefeito de João Pessoa emitiu, publicamente, seu posicionamento político com relação aos destinos do país e do Governo Dilma. Antes dele o secretário de Saúde da gestão municipal, Adalberto Fulgêncio (PSDB), também fez questão de se colocar contra o processo, chegando a classifica-lo de golpe civil.

Publicado por: Chico Gregorio

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