Da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, neste domingo…
Aí eu trago à tona trecho de uma entrevista com o advogado tributarista potiguar, Robson Maia.
Robson tem escritório respeitado em São Paulo onde atende políticos e empresários donos de grandes fortunas.
Veja o que ele disse ao Blog no dia 19:
“Parece-me que, considerando o avanço da crise, uma medida é certa: corte de despesas com o custeio da máquina pública. Só depois dessa medida, caso ela não surta os efeitos desejados, é que a classe política poderá pensar em aumentar a arrecadação. Neste caso, duas medidas são possíveis, em conjunto ou separadamente: revogar alguns incentivos e benefícios fiscais e/ou aumentar ou criar novos tributos. Aqui, poderíamos pensar numa CPMF ou em eventual imposto sobre grandes fortunas, ou ainda, em aumento dos tributos já existentes. São medidas impopulares e que podem provocar a ira das ruas. Qualquer governante terá sérias dificuldades. Estamos em estágio avançado de estrangulamento com a alta carga tributária, baixa atividade econômica e alta rejeição política. Quem se habilita? Eis a questão”.
Perguntei se o empresariado que pediu a saída da presidente Dilma, que hoje combate a criação de impostos – a campanha do ‘quem vai pagar o pato foi encampada pela Fiesp – não seria a primeira parcela da população a se rebelar…
“Não tenha dúvida. Quando falo nas ruas, falo do empresariado”, respondeu o advogado Robson Maia.
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaff, esteve com o vice-presidente Michel Temer neste domingo durante mais de 5 horas.
CPMF foi pauta da conversa.
Depois de Skaf, Temer recebeu o senador José Serra, cotado para o ministério do planejamento
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