A reunião que definiu a saída do PMDB do governo, no último dia 29, foi precipitada e não deveria ter ocorrido naquela data, disse hoje (4) o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que é filiado ao PMDB do Pará e permanece no cargo, apesar da decisão do partido de entregar os cargos que ocupa na administração federal.
Após uma reunião de 40 minutos com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, Braga disse que continuará trabalhando como ministro para “servir ao país”.
“Fui um daqueles que, desde o início, falei que imaginava, acreditava e continuo acreditando que aquela reunião do dia 29 [de março, em que o PMDB confirmou a saída do governo] não deveria ter acontecido nesse dia. Que era uma precipitação, e continuo defendendo isso”, afirmou Braga. Sobre a permanência do governo, o ministro comparou seu trabalho ao de um soldado, mas evitou confirmar se pretende ficar na pasta. “Sou um soldado. Estou para servir o país e para servir à nossa população. Estou trabalhando. Tenho me dedicado intensamente. Nós estamos à disposição da presidente”, afirmou.
O ministro não comentou a ameaça de sofrer punições do PMDB. Apenas disse que divergências são normais na história do partido: “Acho que, neste momento, o PMDB é um partido importante para o diálogo com a nação brasileira e com o Congresso Nacional. O Brasil não pode ficar paralisado e a população sofrendo com a falta de respostas para nossos problemas econômicos e sociais”.
Fonte O Potiguar
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