Para a procuradoria, há indícios de pagamento de propina ao senador, uma vez foram identificadas operações suspeitas de lavagem de dinheiro na época de campanhas eleitorais, em 2010 e 2014.
“Isso, igualmente, indica que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS, prontamente atendidos, podem constituir, na verdade, solicitações e repasses de propina, de forma dissimulada”, completa a procuradoria.
Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou depósitos fragmentados e movimentação atípica. Em outubro de 2010, por exemplo, foram efetuados, no caixa, seis depósitos em espécie no valor de R$ 9.900 cada, totalizando R$ 59,4 mil, além de outros 44 depósitos em envelope no caixa eletrônico, cada um com R$ 2.500, totalizando R$ 110 mil.
Segundo o Coaf, tais operações sugerem “tentativa de burla dos mecanismos de controle e tentativa de ocultação da identidade do depositante.”
Segundo dados oficiais, o deputado Felipe Maia gostou em 2014, R$ 1,972 Milhões de Reiais, estranho alguns depósitos segundo denúncia foram feitos em caixas eletrônicos de agências bancárias em espécie, mesmo nos
dias atuais, com facilidades das transferências entre bancos.
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