11/03/2016
15:33

Por: Agência Sebrae de Notícias

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O índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) do Rio Grande do Norte atingiu 93 pontos em março, um recuo de 10 pontos em relação ao mês anterior. Apesar da queda no nível de otimismo do empresariado potiguar de pequeno porte, o indicador superou a média nacional, que chegou aos 89 pontos, o menor já registrado desde o início do estudo, em maio de 2012. A média da região Nordeste, no entanto, superou a potiguar em um ponto.

O ICPN é calculado mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e funciona como um sinalizador do humor do empresário, apontando um direcionamento da economia. O objetivo da pesquisa é medir o impacto da conjuntura econômica nos Pequenos Negócios e suas expectativas.

No Rio Grande do Norte, entre os setores pesquisados, o da construção civil registrou o maior nível de confiança, com 100 pontos, seguido do comércio, que teve 96 pontos. Já na indústria e no setor de serviços a taxa de otimismo ficou estabelecida em 86 pontos. O ICPN varia em uma escala que vai de 0 a 200. Acima de 100, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. O intuito da pesquisa é medir o impacto da conjuntura econômica nos pequenos negócios e as expectativas dos empreendedores.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos proprietários de pequenos negócios – que representa cerca de 99% das empresas do Rio Grande do Norte – não têm expectativas de ampliar receitas ou quadro funcional até abril. Pelo indicador, 44% dos empresários potiguares devem manter o faturamento médio mensal, 36% esperam ampliar os rendimentos e 21% acreditam que haverá redução no trimestre (fevereiro, março e abril).

Em relação ao quadro de empregados, o ICPN revela que a maior parte (88%) vai manter o mesmo número de empregados, enquanto 7% planejam demissões até abril. Apenas 5% dos entrevistados pensam em novas contratações. Nacionalmente, a expectativa de “aumento” de pessoal ocupado no trimestre que vai até abril é mais forte nas empresas da construção civil e indústria.

Foram entrevistados 200 empresários potiguares para compor o índice. No total, a pesquisa entrevistou 6 mil empresários do país, entre donos de pequenas empresas, microempresas e Microempreendedores Individuais (MEI).As entrevistas foram realizadas entre os dias 1 e 29 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para os dados nacionais e sete pontos percentuais para os dados estaduais.

Publicado por: Chico Gregorio

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