Do Notícias ao Minuto – Neste momento, a bancada do PSOL protesta na Câmara dos Deputados pedindo “Fora Cunha” e afirmando que o presidente da Casa não possui legitimidade para conduzir o impeachment. Eduardo Cunha se tornou réu na Lava Jato por unanimidade no último dia 3 de março, sob acusação dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, por seu suposto envolvimento no esquema de desvios na Petrobras.
O deputado Chico Alencar (RJ) postou um vídeo no Facebook no qual mostra a manifestação dos parlamentares.
Anteriormente, o deputado havia postado um comentário, no qual afirma que o Cunha tentou aprovar o Projeto de Resolução 133, que muda a composição de todos os órgãos da Câmara dos Deputados:
“Eduardo Cunha, com seu afã de se safar da ação contra ele no Conselho de Ética da Câmara, vai tentar passar no plenário, daqui a pouco, o Projeto de Resolução 133. Em resumo, ele altera a composição de todos os órgãos da Casa, inclusive do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, onde os mandatos são de dois anos. Com isso, terá maioria no Colegiado. Terá não, teria: ESTAMOS RESISTINDO!”
O deputado Glauber Braga (RJ) denunciou no Plenário o acordão que está sendo feito para livrar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de uma cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar, segundo postagem da legenda no Facebook. Leia a mensagem na íntegra:
“A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA NÃO TEM LIMITES QUANDO SE TRATA DA DEFESA DOS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES”
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) denunciou no Plenário o acordão que está sendo feito para livrar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de uma cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar. A manobra mais recente é o Projeto de Resolução 133, apresentado pela Mesa Diretora, que determina que o cálculo da proporcionalidade que determina a distribuição de vagas em comissões seja refeito. Para o deputado Glauber, essa é mais uma tentativa de alterar o número de aliados de Cunha no Conselho de Ética (já que esse novo cálculo alteraria a composição do Colegiado) e, assim, levar a um arquivamento da representação apresentada pelo PSOL e pela Rede. Glauber afirmou que “se alguém ainda tinha dúvida da utilização do cargo de presidente para sua defesa pessoal, essa dúvida terminou no dia de hoje”.”
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