A Negritude Socialista do PSB Nacional emitiu nota nesta quarta-feira (23), para repudiar o ato de vandalismo contra a imagem de Iemanjá, registrado na última semana, em João Pessoa. Eles repudiaram a atitude e condenaram a intolerância religiosa, seja qual for a crença
Para os seguidores da Religião Matrizes Africana, a imagem de Iemanjá simboliza uma divindade de origem afro, mais especificamente da cultura iorubá. O orixá feminino, também conhecido no Brasil como “Rainha do mar”, é um ícone das religiões Candomblé e Umbanda, além de outras crenças afro-brasileiras. O nome Iemanjá pode ser encontrado com algumas variações, tais como Yemanjá, Yemanya, Iemoja, Iyemanha ou Yemoja; e seu significado é uma derivação da expressão “yèyéomoejá” que, no idioma iorubá, quer dizer “mãe cujos filhos são peixes”. (fonte: coletivo afrocaeté em 12.05.2012).
Nota de repúdio a ato de intolerância religiosa/racismo
A Negritude Socialista do PSB Nacional, vem de público manifestar solidariedade aos irmãos e irmãs da religião de matriz africana surpreendidos/as pelo ato de intolerância religiosa/racismo ocorrido na ultima sexta feira ( 18/03), quando fora decepada a cabeça e mãos da imagem de Iemanjá , no horário noturno em uma praça que fica localizada no final da Praia de Cabo Branco, aonde, segundo informes da mídia local, um cidadão vestido de roupas pretas, adentrou a praça e com um facão cometeu o ato. O incidente tem fortes indícios de natureza criminosa, não sendo este o primeiro a imagem referida, nem o de intolerância religiosa/racismo no estado da Paraíba.
Para os seguidores da Religião Matrizes Africana, a imagem de Iemanjá simboliza uma divindade de origem afro, mais especificamente da cultura iorubá. O orixá feminino, também conhecido no Brasil como “Rainha do mar”, é um ícone das religiões Candomblé e Umbanda, além de outras crenças afro-brasileiras. O nome Iemanjá pode ser encontrado com algumas variações, tais como Yemanjá, Yemanya, Iemoja, Iyemanha ou Yemoja; e seu significado é uma derivação da expressão “yèyéomoejá” que, no idioma iorubá, quer dizer “mãe cujos filhos são peixes”. (fonte: coletivo afrocaeté em 12.05.2012).
A intolerância religiosa concebe, certamente, um dos problemas preocupantes em nosso País, onde o extremismo religioso, tão inveterado em uma parcela significativa da sociedade, leva a cometerem, contra as outras, verdadeiras guerras, em nome, supostamente, de sua religião, como se fosse possível constituir, com isso, qual a religião “estaria com a razão”.
A questão é adversa e envolve o ser humano em sua mais pura essência, na medida em que são colocadas em jogo sua consciência e crença.
A Carta Magna de 1988 da República Federativa do Brasil, em seu art. 5o, inciso VI, prescreve que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos veda, em seu artigo 2o, primeiro parágrafo, a discriminação por motivo de religião. Mais adiante, no art. 18, preceitua:
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