15/03/2016
10:11

Os seis ministros do PMDB reafirmaram nesta segunda-feira (14) o apoio à presidente Dilma Rousseff, em reunião no Palácio do Planalto, indo na contramão do tom de afastamento do governo adotado pelo partido na convenção nacional da sigla no último sábado (12).

naom_56096a1d171c6

De acordo com O Globo, “A convenção no sábado foi muito emocional, então nós nos sentimos na obrigação, depois dos movimentos de rua de domingo, de ter uma conversa com a presidente Dilma. Fomos reafirmar o óbvio: que somos governo, votamos nela, temos um vice-presidente que foi eleito com ela, administramos juntos, e nossa posição é muita clara de apoio à presidente Dilma e contrário ao impeachment” afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Os ministros teriam dito à presidente que irão trabalhar para que os oposicionistas peedebistas tenham uma convivência “respeitosa” com aqueles que defendem a permanência no governo. O objetivo não é unificar o partido em torno de um polo, explica Castro.

O ministro  defendeu que o vice-presidente Michel Temer assuma uma postura de “neutralidade” sobre as disputas internas no PMDB a respeito da relação com o governo. “O presidente Temer tem que assumir a posição claramente de neutralidade e ser um elo denominador entre todas as correntes do partido, como fazia Ulysses Guimarães. Vamos trabalhar dentro do partido para não haver esse tipo de pressão. Também não vamos pressionar os que são contra a mudar de opinião” disse o ministro.

O PMDB de Santa Catarina foi o primeiro desembarcar oficialmente do governo Dilma.

“A convenção do PMDB, cada um vai ler como quiser. Eu leio que o PMDB decidiu ficar no governo. Essa é a minha leitura. O Mauro Lopes, por mim, assume até amanhã. O ministro Berzoini (Secretaria de Governo) está conversando com ele, se a decisão dele estiver mantida, ele assume amanhã”, disse o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

Publicado por: Chico Gregorio

0 Comentários

Deixe o seu comentário!