Presidente da Assembleia Legislativa, ex-chefe de gabinete da Casa Civil de Alckmin e ex-chefe de gabinete da Educação do tucano são investigados por suposto envolvimento com integrantes de cooperativa que fraudava licitações em pelo menos 22 Prefeituras e no Estado
A Procuradoria-Geral de Justiça requereu ao Tribunal de Justiça de São Paulo nesta sexta-feira, 5, a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez (PSDB), citado no esquema de propinas da merenda escolar desmontado na Operação Alba Branca.
A Procuradoria pediu extensão da medida para o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, o ‘Moita’, e o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educação do Estado, Fernando Padula, quadro do PSDB. Ao todo, foi requerida a quebra de sigilo de 12 investigados por corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e organização criminosa.
Fernando Capez também é procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo, licenciado para exercer o mandato de deputado estadual.
A Procuradoria também requereu acesso aos dados bancários e tributários de um assessor de Capez, Luiz Carlos Gutierrez, o Licá, e de dois ex-assessores do tucano, Jéter Rodrigues Pereira e José Merivaldo dos Santos, o ‘Meriva’, este ainda funcionário da Assembleia.
A devassa alcança a cooperativa Coaf, apontada como carro chefe do esquema de venda superfaturada de produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda.
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