Por: RedaçãoPrincipal reclamação dos populares é a superlotação, segundo eles causada pelo fechamento do Hospital dos Pescadores e do Sandra Celeste
Diego Campelo
Apesar de recém-inaugurado, o hospital municipal de Natal já enfrenta problemas antigos: superlotação, grandes filas para atendimentos, e muita reclamação dos pacientes. A situação tem se repetido diariamente na unidade inaugurada pela Prefeitura do Natal no dia 18 de dezembro passado. A reclamação principal da população é que a Prefeitura fechou o Hospital dos Pescadores, no bairro das Rocas; e o Hospital Sandra Celeste, na Av. Jaguarari.
A dona de casa Francinete Matias, moradora do Bairro Guarapes, estava há mais de duas horas na fila e sequer tinha entrado no hospital. Estava na calçada ainda para passar pela triagem. “O descaso com a gente é demais, somos tratados como cachorros, não como humanos, porque está aqui todo mundo doente, caído e ninguém chega até à gente para dizer nada. Ficou pior, é um descaso com a população e nós estamos aqui porque precisamos. Lá no Hospital dos Pescadores era melhor do que aqui, mas lá está fechado e aqui está nessa situação. Está uma tristeza a saúde para a gente, é para morrer e acabar”, reclama Francinete.
O auxiliar de serviços gerais Edilson Costa da Silva, morador do bairro das Quintas, também estava na calçada do hospital fazia uma hora e 30 minutos na esperança de ser atendido. Ele confirma que o atendimento no Hospital de Natal “está pior do que o atendimento nas Rocas”, no Hospital dos Pescadores. “Aqui ficou pior, porque está lotado, a fila grande, um descaso”, lamenta. Ele diz que essa é a segunda vez que vai à unidade e encontra a mesma situação: superlotação e dificuldade para atendimento.
O funcionário público Maxwell Silva foi em busca de atendimento para sua filha. Chegou lá às 7h30 da manhã e disse ter passado horas para ser atendido. Assim como na parte adulto, na infantil ele relata a mesma situação. “Se abriu um não deveria ter fechado o outro. A demanda está demais, superlotado, tanto adulto quanto pediátrico”, confirma.
Fonte: Agora RN
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