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Um total de cinco usinas eólicas, localizadas no município de Bodó, Rio Grande do Norte, foi autorizado a iniciar operação comercial a partir do dia 30 de janeiro de 2016. Com a permissão por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 150.000 KW de capacidade instalada de geração a partir dos ventos serão acrescentados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de segunda-feira, 1º de fevereiro.
A lista de unidades geradoras autorizadas à operação comercial conta com cinco usinas do complexo eólico Calango, sendo elas UEE Calango 1, 2, 3, 4 e 5. Cada empreendimento recebeu autorização para operar 15 unidades geradoras, com 2.000 KW cada, totalizando 30.000 KW.
No dia 31 de janeiro, a usina eólica Ventos de Santa Joana VII, situada no município de Simões, Piauí, também recebeu permissão para iniciar operação comercial. A usina adicionará mais 28.900 KW de capacidade instalação de geração ao sistema elétrico.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil deverá passar dos atuais 8,7 mil megawatts (MW) para 24 mil MW nos próximos oito anos. A estimativa do governo, que consta no Plano Decenal de Expansão de Energia, é que em 2024 o parque eólico brasileiro deverá responder por 11,5% de toda a energia gerada pelo país. Até o fim de 2016, a capacidade instalada deve chegar a 11 mil MW, segundo projeções da Associação Brasileira de EnergiaEólica (Abeeolica).
A energia produzida com a força dos ventos é a que apresenta o maior crescimento no país. Entre novembro de 2014 e novembro de 2015 a capacidade instalada do setor cresceu 56,9% em relação aos 12 meses anteriores, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. No ano passado, foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas no país, com investimentos de R$ 19,2 bilhões. Atualmente, existem 349 usinas eólicas instaladas no Brasil, a maioria na região Nordeste.
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