A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte descobriu, em uma auditoria iniciada na semana passada, que durante quatro anos pagou o salário de um servidor morto. Os pagamentos mensais acumularam o montante de R$ 220 mil. A viúva do funcionário, que não tinha dependentes, não sacou o dinheiro, por isso a Assembleia conseguiu ser restituída do valor pago indevidamente.
O caso foi descoberto depois que foi instituída a Comissão de Acumulação de Cargos para analisar casos de servidores com acúmulo de cargos em outras instâncias. Os resultados das auditorias sairão em 60 dias. Por não ter ponto eletrônico, a Assembleia não tomou conhecimento das “faltas” do servidor. Isso só aconteceu quando os nomes dos servidores foram passados pelo Sistema Informatizado de Óbitos, onde constam as certidões de mortes registradas nos cartórios de todo o país.
A Assembleia não quis informar o cargo do servidor nem respondeu sobre o motivo de a chefia de tal setor não ter comunicado sobre as faltas do servidor. Sobre a ausência de ponto eletrônico, a Casa apenas disse que o equipamento consta no plano da reforma administrativa, mas ainda não tem data para aquisição nem para a implantação.
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