A estratégia da oposição é manjada, carente de raciocínio, digamos, mais elaborado e certamente não embalará sequer uma monografia de conclusão de curso de uma faculdade de quintal. Porém, vem sendo espalhada desde meados de 2015. Diante da pequena queda nas estatísticas de violência do RN no primeiro ano da gestão de Robinson Faria, o movimento dos derrotados de 2014 é o de lançar dúvida sobre os números e todos os profissionais e instituições que ajudam a auditá-los, afrontando a reputação de organizações de respeito e a imagem de técnicos qualificados.
Em 2015 foi instituída a Câmara Técnica, grupo gestor, elaborador e que supervisiona os índices de violência em todo o Rio Grande do Norte. Ele é composto por membros do TJ, polícias e ministério público, além de contar com especialistas representantes da UFRN, UERN e UFERSA. A formação dessa instância foi medida fundamental, para afiançar de maneira mais confiável e criteriosa todo tipo de crime violento.
É preciso lembrar que constantemente, durante a gestão de Rosalba, esses mesmos órgãos citados acima contestavam os dados publicizados pela secretaria de segurança daquela administração. Dezenas, não raro, centenas de assassinatos não eram contabilizados (veja aqui).
A lorota consiste em dizer, por exemplo, que pessoas, vítimas de ações violentas, que morrem depois nos hospitais não são levadas em conta pelas estatísticas. O besteirol ganha corpo, alegando também que cadáveres encontrados não são contabilizados e lesões seguidas de morte são subtraídas dos índices de homicídio.
Por Daniel Menezes.
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