Por Virgínia França
A crise brasileira afetou muitos segmentos da economia, porém o mercado de consórcio foi na contramão e fechou 2015 com crescimento. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), a demanda por cotas de veículos leves teve alta de 8,8%, veículos pesados registraram 11,4%, e de imóveis teve um aumento de 41,5%.
O cenário nacional refletiu no mercado local com índices satisfatórios. Em consórcio para automóveis, o crescimento foi de 35% a 40%, segundo o gerente comercial Ribamar Araújo. Ele afirmou que o setor está em uma crescente e se tornou uma alternativa de financiamento.
“Não existe crise para o consórcio. Com os juros altos, o consórcio se destacou por uma maneira de autofinanciamento. A saída para quem quer comprar uma imóvel ou automóvel é o consórcio, estimula a poupança, não há juros e os resultados são melhores”, sugeriu Araújo.
Rodrigo Freire, gerente administrativo de uma concessionária, reforçou que o segmento não foi impactado com o momento financeiro que o Brasil enfrenta. A baixa de oferta de crédito, taxa de juros inexistente, pagamento parcelado, segundo Freire, atraiu os potiguares para o consórcio.
Ele explicou que as novas cotas para consórcio de imóveis superam as de automóveis devido a restrição de crédito financeiro imobiliário impostos pelos bancos públicos e as taxas de juros elevadas.
“O consórcio é uma poupança programada; o cliente tem uma carta de crédito disponível para comprar o bem; não há cobrança de juros, o que torna o bem com um custo final menor; e tem um poder de compra à vista maior”, listou Rodrigo Freire sobre as vantagens de adquirir um consórcio. A expectativa dos gerentes é que 2016, o mercado continue aquecido e as vendas de novas cotas continuem.
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