Da Folha de SP – Os processos que pedem a cassação de governadores eleitos em 2014, com acusações que vão de uso da máquina pública a abuso de poder e captação ilegal de recursos, pouco avançaram depois de um ano de mandato.
Dos 13 gestores que são alvo de ações, apenas três foram julgados pelos tribunais regionais eleitorais. Outros 10 sequer foram julgados em primeira instância. A lista inclui Fernando Pimentel (PT-MG), Beto Richa (PSDB-PR) e Marconi Perillo (PSDB-GO). Ainda respondem a ações eleitorais os gestores de Ceará, Piauí, Paraíba, Amazonas, Pará, Amapá e Mato Grosso do Sul.
OUTRO LADO
Os governadores que respondem a ações eleitorais negam irregularidades em suas campanhas. Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Simão Jatene (PSDB-PA) disseram que as ações de seus governos são pautadas pelo zelo administrativo. Wellington Dias (PT-PI) afirmou que as acusações contra ele não teriam relação com sua campanha.
Marcelo Miranda (PMDB-TO) diz que é acusado com base “em conjecturas”. O PSDB do Paraná afirma que Beto Richa não cometeu abuso de poder.
O PT de Minas e o do CE não quiseram comentar. José Melo (AM), Waldez Góes (AP) e Marconi Perillo (GO) não responderam. A defesa de Reinaldo Azambuja (MS) não foi localizada.
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