Notícias ao Minuto – O racha entre as alas pró e contra impeachment antecipou a disputa sobre qual dos grupos comandará o maior partido do país. Senadores do partido no Senado articulam um movimento para tirar o Michel Temer da presidência do PMDB na convenção do partido em março. Um cacique influente conta que hoje “a recondução dele é muito difícil”. A ideia é substituir Temer por Romero Jucá ou Renan Calheiros, presidente da Casa. Aliados do vice dizem que opositores tentam, sem sucesso, tirá-lo do posto desde 2005, informa a coluna Painel da Folha de São Paulo.
Após ganhar força com as vitórias episódicas da recondução de Leonardo Picciani à liderança do partido na Câmara e o avanço do processo de cassação de Eduardo Cunha, Renan Calheiros consolida-se frente à ala do partido que é contra o impeachment da Presidente Dilma Roussef. O Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou ainda mais o papel de Calheiros na defesa do mandato de Dilma ao definir o rito do processo do impeachment conferindo ao Senado a palavra final. “Renan até perdoa, mas anota o nome na lista”, alerta um aliado do presidente do Senado.
Na outra ponta, a base articulada por Temer começa a abandonar o vice-presidente e suas pretensões de assumir o comando da República parecem ficar mais distantes. O mercado financeiro passa a duvidar se Michel Temer tem força para “unir o país” Amigos dizem que é hora de Temer submergir: “Chegou o momento de Michel assumir o vice decorativo que há nele e se resguardar”, segundo a Folha de São Paulo.
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