Investigado na Operação Catilinárias, o ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) recebeu, em sua campanha para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte em 2014, doações de campanhas de empresas investigadas na Operação Lava-Jato. O hoje ministro montou uma campanha milionária de R$ 23 milhões em doações durante toda a campanha, dos quais R$ 8,5 milhões foram de empresas envolvidas com a Lava-Jato.
Nesta terça-feira (15) a Polícia Federal realizou buscas ao apartamento de Henrique, no bairro de Areia Preta, em Natal. A ação da Polícia Federal na Operação Catilinárias é um desdobramento da Lava-Jato.
A partir de uma consulta na prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível encontrar mais de dez doações de empresas também citadas no esquema.
A maior doadora da campanha de Henrique foi a construtora Odebrecht S/A, uma das citadas no esquema da Lava-Jato. Além desta, outras empresas investigadas como a OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Andrade Gutierrez financiaram a campanha eleitoral do peemedebista que perdeu as eleições de 2014 para o governador Robinson Faria (PSD).
A Queiroz Galvão aparece em segundo lugar como a que mais doou para o então candidato. Foram mais de R$ 2 milhões doados pela empresa à candidatura de Henrique.
Agora RN
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