Vereadores da bancada do PMDB de São Gonçalo do Amarante defendem que o afastamento do partido em relação ao prefeito Jaime Calado (PMDB) foi fruto de uma situação criada pelo próprio gestor municipal. Para os parlamentares Pastor Edmilson Gomes e Alexandre Cavalcanti, o projeto enviado à Câmara de Vereadores que cria 110 cargos comissionados tem cunho eleitoral.
“O prefeito teve cerca de sete anos para realizar sua reforma administrativa. Agora no final do governo ele quer criar esses cargos, que vai acabar inflando a folha de pagamento em quase R$ 4 milhões. O que se pode assimilar disso, é que há um viés eleitoral muito evidente”, aponta o vereador Alexandre Cavalcanti.
“A maioria são cargos com salários superior a R$ 3 mil. O momento é de crise, não é um momento oportuno”, complementou Cavalcanti. Já o vereador Pastor Edmilson comenta que outro projeto que a bancada do PMDB foi contrário ficou por conta da taxa de iluminação pública. Um projeto também encaminhado pelo prefeito Jaime solicitou o aumento na ordem de 15%.
“O PMDB também foi contra. Dos três vereadores, dois foram contra”, destacou Pastor Edmilson. Além disso, o vereador declarou que a bancada peemedebista não aceita o novo projeto político do prefeito Jaime. “O PMDB não estava se sentindo mais acomodado na prefeitura. O prefeito Jaime tem outro projeto que não coincide com o nosso”, complementou o vereador.
Agora RN
0 Comentários