Por Saulo de Castro
A morte de uma mulher em um hospital particular de Natal chamou a atenção para um suposto caso de negligência. O fato foi registrado no Hospital Promater, no bairro de Lagoa Nova.
O caso veio à tona, depois de uma publicação do filho da vítima, em uma rede social, relatando a situação ocorrida no dia 27 de outubro, data em que sua mãe, identificada como Marília Pereira Krasny, deu entrada no hospital.
Em depoimento na Delegacia de Plantão da zona Sul, onde registrou Boletim de Ocorrência, o filho da vítima relatou que a mãe deu entrada no hospital às 2 horas da manhã, com fortes dores abdominais. Do início ele conta que os médicos aplicaram apenas soro glicosado e outros medicamentos para dor.
“Ela ficou urrando, de dor até às 19h do mesmo dia defecando sangue e vomitando na emergência. Foi então que após muita insistência de familiares a levaram para o quarto”, diz trecho do depoimento.
Ainda na delegacia, Walter Krasny relatou que a barriga da mãe estava dilatada semelhante uma gestação de sete meses. “A enfermeira e a médica diziam que era apenas gases determinando que a paciente andasse pelo corredor”, contou.
Situação em que a mulher chegou a desmaiar, tendo a paciente ficado inconsciente até às 21h, respirando com muita dificuldade. “Foi necessário a intervenção da Polícia Militar para que ela fosse transferida para a UIT já com quadro de infecção generalizada”, relatou.
“Minha mãe morreu jovem, cheia de saúde, campeã potiguar Norte/Nordeste de natação… Não aceito!”, declarou ele.
A reportagem do portalnoar.com procurou o hospital que confirmou a morte da paciente, mas não quis dar mais detalhes sobre o caso. A direção da unidade ficou de retornar com uma declaração, mas não se pronunciou até a publicação desta matéria.
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