25/11/2015
06:47


Por Dinarte Assunção

Atividade salineira é uma das alvejadas por embargos (Foto: Raul Pereira)
Atividade salineira  (Foto: Raul Pereira)

Mais da metade dos empreendimentos alvo de embargos pelo Instituto do Meio Ambiente no Rio Grande do Norte aguarda julgamento para retomar as suas atividades.

De acordo com a lista de embargos publicada no site do órgão, de 2001 para cá, o Ibama alvejou 648 empreendimentos. Desse total, 335 (51,70%) aguardam uma decisão para saber se podem ou não continuar produzindo.

Depois que embarga um empreendimento, o Ibama só libera após o autuado cumprir o que é exigido para corrigir as falhas apontadas pelo órgão ambiental.

O município de Natal concentra a maior quantidade de negócios alvo dos embargos do Ibama. Ao todo, foram 72 intervenções na capital. Mossoró vem logo atrás. Na segunda maior cidade do Estado, o Ibama interviu em 64 empreendimentos. Depois vem Nísia Floresta (33), Caicó (30), Goverandor Dix-Sept Rosado (28), Tibau do Sul (21) e Grossos (20).

Em quase um terço dos casos, o Ibama acusa os empreendimentos de serem ‘potencialmente poluidores’ ou operarem sem a licença ou em desacordo com a licença ambiental expedida.

Na maior parte dos demais casos, os embargos foram gerados, segundo o Ibama, por ofensas à flora. Em alguns casos, no entanto, o órgão ambiental tipifica a agressão identificada de ‘pendente de definição’.

Na lista de empresas embargadas constam empreendimentos de diversos setores, como salineiras, mineradoras e construtoras, conforme pode ser consultado abaixo.

A reportagem aguarda da assessoria do órgão ambiental posicionamento a respeito da expectativa de julgamento desses casos.

Confira aqui a lista de embargos por município. Já neste link, pode ser visualizada a relação de empresas. Já aqui, pode ser visualizada a divisão por percentual.

Publicado por: Chico Gregorio

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